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R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 20, n. 79, p. 263 - 308, Maio/Agosto 2017

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cuidar também das vítimas de catástrofes naturais, inclusive epidemias. E tal

incumbência não se verifica nada desprezível, pois, se a guerra eventualmen-

te pode ser evitada, as catástrofes naturais não!

Ao lado dessa atividade socorrista, a Cruz Vermelha têm atuado tam-

bém noutra incumbência tão relevante quanto sua vocação inicial, que é

a promoção do direito humanitário. Os progressos feitos nesse campo ao

longo do século XX lhe são devidos em grande parte. Possivelmente o mun-

do não conheceria as normas protetivas das Convenções de Genebra se não

existisse a Cruz Vermelha.

Fica difícil evitar um tom apologético ao escrever sobre o tema, pois

a Cruz Vermelha representa os sentimentos mais altruísticos que existem na

humanidade, a caridade e o amor ao próximo, sentimentos esses que não

têm fronteiras geográficas, políticas, nem históricas.

v

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