

R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 74, p. 135 - 139. 2016
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díspares, e diamentralmente opostas, por ter-se adaptado à cultura e à
economia dos países onde foi implantada.
Assim, também, a franquia no Brasil, como instrumento versátil de
privatização acelerada, autosustentada e sedimentada em sólidos senti-
mentos de apoio da opinião pública, deve levar em consideração as tradi-
ções empresariais econômicas nacionais, onde as estatais detêm 60%, ou
mais de sua economia, pouco restando para as empresas privadas nacio-
nais ou multinacionais.
Finalizando, ousamos vaticinar, sem medo de errar, que a franquia
no Brasil poderá ampliar, sobremaneira as oportunidades econômicas e o
potencial de privatização de maneira mais profunda, completa e sutil do
que seria possível alcançar com o emprego de qualquer outro instrumen-
to ou veículo.