Background Image
Previous Page  117 / 204 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 117 / 204 Next Page
Page Background

u

DECISÕES

u

u

Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v. 26, p. 59-179, 2º sem. 2016

u

117

Proc./Ano: 4356/1993 Órgão Julg.: QUINTA CÂMARA CÍVEL

Julg.: 26/10/1993 Decisão: Unânime Relator: DES. MARLAN

MARINHO Partes: BANCO NORCHEM S/A E OUTRA X OS MES-

MOS)

A sanção preconizada pelo NCPC - Lei 13.105/2015 é no sentido de que:

Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o li-

tigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a

um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da

causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta

sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas

as despesas que efetuou.

§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o

juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo inte-

resse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram

para lesar a parte contrária.

§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a

multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do sa-

lário-mínimo.

§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não

seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo

procedimento comum, nos próprios autos.

A referida disposição introduzida pela Lei 8.952, de 13.12.94, para tor-

nar explícita a autorização para que o juiz imponha de ofício a pena,

como afirma a jurisprudência:

O litigante de má-fé poderá ser condenado ao pagamento de

indenização, honorários e despesas efetuadas pela parte con-

trária....” (STJ - 1ª Turma, REsp 21.549-7-SP, rel. Min. Humber-

to Gomes de Barros, j. 6.10.93, deram provimento parcial,

v.u., DJU 8.11.93, p. 23.520, 1ª col., em.). Nesse sentido: STJ

- 3ª Turma, REsp 36.984-3- SP, rel. Min. Cláudio Santos, j.

24.5.94, deram provimento parcial, v.u., DJU 27.6.94, p. 16.974,