Background Image
Previous Page  434 / 554 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 434 / 554 Next Page
Page Background

u

SÚMULAS

u

u

Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v. 22, p. 177-551, 1º sem. 2015

u

434

AGRAVANTE : BANCO SANTANDER BRASIL S/A ADVOGA-

DOS: CECILIA DE OLIVEIRA CRESPI E OUTRO(S) CHRISTIANO

PEREIRA CARLOS E OUTRO(S)ISABELA BRAGA POMPILIO E

OUTRO(S) MARIA GABRIELA ANDRE LINS E OUTRO(S)

AGRAVADO : MARIA LÚCIA RIBEIRO ALVES ADVOGADO : MAR-

COS ROBERTO RIBEIRO DA SILVA E OUTRO(S) RELATÓRIO

O SR. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO:

“1. Cuida-se de agravo regimental interposto por BANCO

SANTANDER BRASIL S/A em face da decisão de fls. 367/368,

na qual este relator negou provimento ao agravo de instru-

mento do banco, com base nos seguintes fundamentos: “2.1.

A conclusão a que chegou o Tribunal a quo, acerca do reco-

nhecimento da ocorrência de danos morais indenizáveis, de-

correu de convicção formada em face dos elementos fáticos

existentes nos autos. Rever os fundamentos do acórdão re-

corrido importaria necessariamente no reexame de provas,

o que é defeso nesta fase recursal (Súmula 7/STJ) e impede o

conhecimento do recurso por ambas alíneas. 2.2. Nos termos

da jurisprudência consolidada no Superior Tribunal de Justiça,

a revisão de indenização por danos morais só é possível em

recurso especial quando o valor fixado nas instâncias locais

for exorbitante ou ínfimo, de modo a afrontar os princípios

da razoabilidade e da proporcionalidade. No caso, a quantia

mantida pelo acórdão impugnado, qual seja, R$ 10.000,00

(dez mil reais) não se revela excessiva, considerando-se os pa-

râmetros adotados por este Tribunal Superior, que prelecio-

na ser razoável a condenação em valor equivalente a até 50

(cinqüenta) salários mínimos por indenização decorrente de

danos morais, no caso de inscrição indevida em cadastro de

inadimplentes (REsp 295.130/SP, Rel. Min. Humberto Gomes

de Barros, DJ 04.04.2005). (...)” (fl. 367) Sustenta o agravan-

te, em suma, que a questão não encontra óbice na Súmula 7/

STJ. Além disso, insiste que o valor indenizatório é exorbitan-

te. É o relatório.

(...)