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TRANSCRIÇões

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Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v. 22, p. 11-89, 1º sem. 2015

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que ser feito com esses processos e o impacto, que isso tem, efetivamente,

numa estrutura que já está saturada, não só de espaço físico, mas, também,

de funcionário. Então, na verdade, quem fez essa separação foi o próprio

Responsável pela Secretaria porque não tinha funcionário para tirar da Se-

cretaria ; cobertor curto, não é, não vai fazer isso para fazer outra coisa.

Então, hoje, já estamos com essa questão dos suspensos mais estru-

turada, com a mudança da Turma para Lâmina V, agora, já tem um espaço

pra arquivar esses processos; o Cartório já sabe o que fazer com esses pro-

cessos, já se sabe que eles têm que ficar separados, que eles têm que ficar

prontos para serem julgados, que eles têm que poder ser separados por

Relator, não é possível, ainda, por falta de pessoal, já deixá-los separados

por Relator, mas sabem que têm que ser porque até uma parte pode que-

rer ver um processo, pode ter acesso ao processo e tem que haver esse

acesso. Então, isso entendo que é uma coisa que já está equacionada, foi o

primeiro impacto, mas eu para o futuro vai-se ter uma melhoria.

A questão do processo eletrônico, esse ano teve-se a implementa-

ção, também, do EJUD, que é o sistema utilizado pelo 2º grau nas Turmas

Recursais, com algumas adaptações, o que nos gerou um número grande

de problemas, também. Por quê? Primeiro porque qualquer mudança gera

traumas, adaptação ao novo sistema, mais ainda. E o sistema, obviamente,

tinha muitas coisas a serem acertadas e ainda tem. Desembargadora Ana

Maria, eu não sei nem se já tinha comentado. Por exemplo, no primeiro dia

do ano, nós que temos que distribuir, em torno de 8.000 processos por

mês, o que significa que temos que distribuir em torno de 450 a 500 pro-

cessos por dia, distribuiu-se 1 processo porque o sistema não permitiu que

se distribuísse mais. Então, isso já mostra o impacto e, depois tivemos que

parar para redistribuir os processos suspensos, então o impacto do novo

sistema, nos cartórios, nos gabinetes, foi muito grande. esse é um ponto

que, falando de Tendência e de futuro, vai ter que se trabalhar muito, ain-

da. Não vejo, ainda, o novo sistema pronto para otimizar o funcionamento,

efetivamente, das Turmas Recursais. Por enquanto ele, ainda está nos tra-

zendo mais ônus do que bônus, mas uma coisa temos que nos conscien-

tizar: a informatização é irreversível, ela é a única solução que existe para

os Tribunais conseguirem funcionar. a questão é conseguir encontrar um