

R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 20, n. 78, p. 214-226, Janeiro/Abril 2017
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senvolvidos, os quais, quer seja pela juventudade ou pela falta de recursos,
não conseguem acompanhar o desenvolvimeto dos primos ricos.
A Agenda do Desenvolvimento dispõe de 45 recomendações que vi-
sam melhorar o sistema da atual política de proteção da propriedade inte-
lectual, para que possibilite a transferência e a disseminação de tecnologias
em favor dos países subdesenvolvidos
2
, assentada nos três pilares de análises
gramscianas: ideias, instituições e capacidades materiais.
3
2. O QUE DEMONSTRAM OS RELATÓRIOS
Uma das maiores sociedades empresárias no ramo tecnológico,
FACE-
BOOK
, fez um levantamento e constatou que 58% (cinquenta e oito por
cento) da população brasileira têm acesso à
internet
, contra 90% (noventa por
cento) no EUA
4
.
Por sua vez, um relatório
Digital
,
Social
e
Mobile
de 2015, emitido pela
agência de marketing social
We Are Social
, demonstra que a população brasi-
leira é uma das maiores usuárias da
internet
, principalmente a
internet mobile
(gráficos 1 e 2) – o que aumenta a aproximação com a tecnologia; no entanto,
o país é um dos últimos no desenvolvimento de negócio no ambiente digital.
Gráfico 1
2 Fleur Claessens. A Agenda de Desenvolvimento da OMPI avança.
Puentes entre el Comercio y el Desarrollo Soste-
nible,
v.VIII, n. 1, Marzo. 2007, p.13; Joana Varon.
Conquistas da 5ª Reunião do Comitê sobre Desenvolvimento e
Propriedade Intelectual da OMPI,
07/05/2010.
http://a2kbrasil.org.br/Conquistas-da-5-Reuniao-do-Comite.
3 COX, Robert. Social forces, states, and world orders: Beyond International Relations Theory. In:
Approaches to world
order,
Robert Cox (ed.). Cambridge: Cambridge University Press, pp. 85-123, 1996.
4
https://info.internet.org/pt/blog/2016/02/22/state-of-connectivity-2015-a-report-on-global-internet-access/