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R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 74, p. 146 - 165. 2016

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55 – Portanto, ao contrário do que se contém n

a manifestação da

Confederação Nacional da Indústria (Agenda Legislativa da Indústria

2006),

no sentido de que as práticas de responsabilidade social “são

vo-

luntárias, que representam o desejo das empresas de ir além de exigên-

cias legais”,

tais atividades são obrigatórias, representando manifestações

da concretização dos valores e princípios impostos pela CF.

56 - Essa

obrigatoriedade

, aliás, das companhias de contribuir para

o desenvolvimento econômico e social da sociedade brasileira é

expressa-

mente assumida em mensagens

divulgadas nos sites. Portanto, o que se

constata é que as companhias, seus administradores e controladores têm

plena consciência, não só de sua obrigação de dar cumprimento à fun-

ção social da empresa,

como também do fato de que tal função se traduz

na realização de outros interesses além do de produzir lucros para ela e

seus acionistas. (v.p. 207)

ITAÚ – “Acreditamos que a transformação social necessária

para a construção de um Brasil melhor só é possível por meio

de uma articulação eficaz entre poder público, iniciativa pri-

vada e sociedade civil. Esses três setores têm competências

diferentes, mas complementares”.

TELEMAR: “A consciência de que a construção de um mundo

melhor, commais justiça emenos desigualdades, não é função

exclusiva do Estado, mas um dever de cada cidadão, tem leva-

do os diversos setores da sociedade a se organizarem em prol

do bem comum. No Brasil, como em todo o mundo, é crescen-

te o número de empresas que chamaram para si a responsa-

bilidade social e passaram a investir em ações de cidadania”.

PERDIGÃO: “A empresa exerce a cidadania corporativa

apoiada em três pilares: valorização dos funcionários, respei-

to ao meio ambiente e contribuição para o desenvolvimento

das comunidades em que atua.”

USIMINAS: “Empresa válida é aquela que merece o lucro rea-

lizado, que gera riquezas socialmente sancionáveis, que pauta

suas relações com a sociedade na transparência, na respon-

sabilidade diante de gerações futuras, na compreensão das

dimensões sociais dos atos econômicos básicos e na seleção

de agentes e parceiros comprometidos com os mesmos con-