“O uso das constelações sistêmicas na solução dos conflitos judicializados permite que as partes tomem consciência da situação em que se encontram e passem a ver o conflito como uma possibilidade de crescimento pessoal, mudando os seus comportamentos e encontrando a paz necessária para a solução da demanda”, disse o juiz Yulli Roter Maia, ao ressaltar o objetivo da Técnica de Constelação Familiar. Juiz do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, Yulli Roter Maia foi o palestrante do evento no Tribunal do Júri da Comarca de Nova Friburgo, na região serrana do Rio, neste dia 10 de novembro.
A Técnica de Constelação Familiar é um método criado pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, em que se ouve as partes para coletar informações pessoais que possam identificar a origem dos conflitos. A intenção é buscar esclarecer para as partes o que há por trás do conflito que gerou o processo judicial. Em geral são questões de origem familiar como endividamento, violência doméstica, guarda de filhos, inventário, adoção e abandono. Um terapeuta especializado comanda a sessão de constelação.
A juíza Maria do Carmo Padilha explicou que o novo Código de Processo Civil (CPC) incluiu a solução consensual de conflitos, tornando a conciliação uma etapa obrigatória. “A Constelação Familiar é uma das técnicas que estimula práticas que proporcionam tratamento adequado dos conflitos de interesse do Poder Judiciário. Trazer esse tema para a EMERJ é importantíssimo, por difundir a dinâmica da Constelação Familiar, sendo mais um reforço nas tentativas de conciliação”, ressaltou a juíza.
A juíza Samara Freitas Cesario foi a debatedora do encontro.
10 de novembro de 2017.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.