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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Coordenador e professor falam sobre encerramento do curso “Gestão Judiciária”

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Trinta juízes concluíram na última sexta-feira, dia 20 de abril, o curso de “Gestão Judiciária”, ministrado pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e coordenado pelo juiz Gilberto Nogueira Abedlhay.

Foram 24 horas-aula, em que os professores abordaram diversos temas, como: planejamento estratégico, compreensão de clima organizacional, liderança, tomadas de decisões gerenciais, processo eletrônico vs processo tradicional e contextualização dos indicadores de sistema.

Um dos alunos do curso, o juiz da 4ª Vara Cível de Duque de Caxias, Cláudio Augusto Lusa Ferreira, afirmou que é primordial que o juiz saia da sua zona de conforto e conheça o todo do Tribunal: “Sair do gabinete e participar ativamente das questões que envolvem as coordenadorias, as comissões e as partes administrativas do Tribunal nos traz outra visão da necessidade que o juiz tem de conhecer o conjunto daquilo em que ele trabalha. Então quando você está discutindo problemas e procurando as soluções junto com os seus colegas, como nós fizemos neste curso da EMERJ, a tendência da instituição é crescer e o juiz bem preparado é essencial”.

Com a colaboração dos professores Clystine Abram Oliveira Gomes e Fábio Ribeiro Porto, os alunos desenvolveram a competência de avaliar os diferentes aspectos envolvidos na elaboração da estratégia e os riscos e desafios que o Tribunal de Justiça enfrenta no contexto social, além de terem também desenvolvido a habilidade de usar os novos recursos de TI, otimizando assim o fluxograma de processos automatizados.

“Nós trouxemos questões práticas que auxiliam na gestão judiciária, algumas ideias de como fazer, como lidar e como liderar em certas situações. A ideia do curso foi mostrar a mudança de conceito do juiz-juiz para o juiz-gestor e todas implicações que isso tem. Os temas que foram ministrados no curso são indispensáveis para uma gestão eficiente e ágil”, afirmou o professor Fábio Ribeiro Porto.

Para o coordenador do curso, juiz Gilberto de Mello Nogueira Abdelhay Junior, a proposta foi que os ensinamentos do curso se transformassem em ferramentas úteis ao juiz no planejamento e execução do seu papel como gestor. “É lógico que a função principal do juiz sempre será julgar, mas se o magistrado tiver a capacidade de organização, o tempo do processo irá fluir mais rapidamente”, pontuou o coordenador.

24 de abril de 2018

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.