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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



XXVIII Encontro do COPEDEM no Rio de Janeiro


Foi aberto no último dia 20 de julho, data da inauguração da nova sede da EMERJ, o XXVIII Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura – COPEDEM. O evento teve como foco traçar diagnóstico da situação das Escolas Judiciais visando ao aprimoramento da magistratura nacional.

Ao abrir o encontro, o Desembargador Antonio Rulli Junior, Presidente do COPEDEM, resgatou um pouco da história da instituição: “Foi nessa cidade em que tudo começou. Uma reunião histórica discutiu a criação do COPEDEM, idealizado pelo Desembargador Paulo Ventura, e implantado com a adesão de colegas de diversos estados. O COPEDEM representa o universo de escolas de Tribunais de Justiça e associativas de 26 estados e Distrito Federal”.

Em seguida, a Desembargadora Leila Mariano, Diretora-Geral da EMERJ falou sobre a importância de se demonstrar o crescimento e o potencial das Escolas de Magistratura, lançando as bases para uma pesquisa empírica neste sentido. A idéia é se traçar uma grade mínima a ser cumprida pelo magistrado de cada especialidade. Pretendem-se analisar ainda a problemática atinente à falta de aderências dos magistrados aos programas de capacitação e as perdas financeiras e não financeiras daí decorrentes.

Participaram da mesa de abertura o Desembargador Edson Aguiar, o Presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Nelson Calandra, o Presidente em exercício da Escola Nacional de Magistratura e da Associação dos Magistrados Mineiros, Marcelo Piragibe, o Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Edevaldo Pereira de Moura e o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Flavio Humberto Pascarelli Mota.

A segunda reunião do XXVIII COPEDEM aconteceu no dia 21, no auditório Paulo Roberto Leite Ventura da nova sede da EMERJ. Na ocasião, foram propostas soluções como: possibilidade de crescimento das Escolas de Magistratura, a necessidade de conhecimento humanístico por parte do magistrado e a viabilidade da implantação da gestão por competências; e o papel do COPEDEM, da ENFAM e do CNJ quanto às políticas educacionais para magistrados e servidores. Ao final foi elaborado a Carta do Rio de Janeiro.