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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Sucesso de público, “Por Elas” reúne magistrados em papéis de mulheres vítimas de violência e homens agressores
A peça terá nova apresentação nesta terça, dia 9, pelo YouTube


Sucesso de público, “Por Elas” reúne magistrados em papéis de mulheres vítimas de violência e homens agressores
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Na noite da última segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) exibiu a estreia da peça “Por Elas”, via YouTube, com o elenco de magistrados do Poder Judiciário no papel de vítimas de violência doméstica e também dos agressores. A peça foi assistida "ao vivo" por mais de 220 espectadores.


“Por Elas”, de autoria da Silvia Monte e de Ricardo Leite Lopes, aborda a realidade de mulheres brasileiras, em formato de leitura dramatizada, que sofrem violência na relação com seus parceiros; e as dificuldades psíquica, jurídica, familiar, social e cultural para romper com o “ciclo da violência”. Na apresentação, é exibido ao público um “coro de mulheres” formado por sete atrizes, cada uma com uma personagem feminina que carrega histórias de violência, algo que acontece com tantas outras mulheres.


Durante a apresentação, as atrizes contam relatos de mulheres que sofrem diariamente por não obedecer o companheiro; por usar uma roupa que o companheiro não aprove; por sair sozinha; por não fazer as tarefas domésticas; e pelo machismo presente na comunidade. Uma das principais perguntas feitas durante a peça é o motivo de a pessoa não denunciar uma ação agressiva. Em uma das respostas elas se referem ao depoimento dado para um policial que, muitas vezes, faz a mulher se sentir culpada por ter sido agredida.


São apresentadas ao público mulheres que sofrem ameaças físicas e psicológicas, são elas: Angela, interpretada pela juíza Alessandra Aleixo, é mineira, 28 anos, modelo internacional, casada e sem filhos; Josilene, interpretada pela juíza Silvana Antunes, é maranhense, 33 anos, trabalha na comunidade, é casada, tem um filho e é evangélica; Sandra, interpretada pela juíza Simone Costa, é carioca, 45 anos, casada, tem duas filhas e é evangélica; Mariana, interpretada pela juíza Paula Costa, é carioca, 20 anos, estuda Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e é solteira; Mônica, interpretada pela juíza Rosana França, é carioca, 22 anos e era dançarina, até que se casou com o "dono" do morro; Daniela, interpretada pela juíza Renata Lima, é carioca, 35 anos, é policial e solteira; e Leda, interpretada pela juíza Raquel Gouveia, é paulistana, 24 anos, solteira, engenheira e mora com os pais.


Cada uma das personagens possui idades, vidas, relacionamentos e condições diferentes, mas o que as iguala? A violência sofrida, assim como ocorre na vida real, fora do teatro.


Também participaram da apresentação os juízes Claudio Anuzza e Renato Charnaux Sertã, e o desembargador Claudio dell’Orto. Os três interpretaram a figura do homem agressor, em cada história contada.


Não assistiu e ficou curiosa (o)? Acesse a página oficial da EMERJ no YouTubepelo link https://www.youtube.com/user/EMERJeventos, e assista a reapresentação nesta noite, dia 9 de março, às 19h, dia em que a promulgação da Lei do Feminicídio completa seis anos.


Lembre-se: não se cale, denuncie.


180 – Central de Atendimento à Mulher
190 – Polícia Militar
127 – Ministério Público
197 – Polícia Civil
129 – Defensoria Pública



09 de Março de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)