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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Assistentes sociais palestram na EMERJ no segundo dia do evento da valorização da primeira infância


Assistentes sociais palestram na EMERJ no segundo dia do evento da valorização da primeira infância
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No segundo dia da “I Semana Estadual de Valorização da Primeira Infância e VI Semana de Valorização da Primeira Infância do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)”, a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) reuniu operadores do Direito e assistentes sociais via Zoom e Youtube.


No evento da última quinta-feira, dia 11, que debateu os temas “Saúde na Primeira Infância”, “Deficiência e Primeira Infância”, “Violências na Primeira Infância” e “Maternidade e Situação de Rua”, palestraram a psicóloga Flávia Parente, bacharel em Direito e Psicologia, e coordenadora da pós-graduação em Inclusão da Pessoa com Deficiência na PUC/Rio; a assistente social Francine de Souza Dias, doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fiocruz e mestre em Políticas Públicas e Formação Humana pelo Programa de Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; a assistente social Simone de Souza Pires, doutoranda e mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; a coordenadora da Rede Não Bata, Eduque (RNBE), Márcia Oliveira, bacharel em Serviço Social; a coordenadora colegiada do Fórum Maternidade, Drogas e Convivência Familiar, Márcia Soares Vieira, mestre em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; a enfermeira Márcia Rocha da Silva Alves, mestre em Saúde da Mulher pela Universidade Federal Fluminense; e a coordenadora da Casa das Margaridas, Kalina Lígia Cabral Honório, especialista em Serviço Social e Saúde Mental pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.


A psicóloga Flávia Parente, coordenadora da pós-graduação em Inclusão da Pessoa com Deficiência na PUC/Rio, falou a respeito do período pós-parto de uma criança com deficiência. Para ela, os profissionais devem ser mais preparados para a situação.


“Às vezes, temos a surpresa no parto – ou pouco tempo depois – e temos que pensar bem em como vamos comunicar. Precisamos falar dessa questão, pois por muitas vezes aquela pessoa que dará a notícia deve estar muito preparada para isso, já que a maneira que vamos acolher a mãe e toda a família do bebê pode ser um problema. Devemos pensar na rede, pois muitas vezes o médico responsável comunica à família sobre a deficiência e “corre”, com medo da reação, já que não é algo fácil e não é um assunto muito debatido. Claro, há mães que entendem como uma bênção, mas, infelizmente, há pais que não aceitam a situação”, disse.


Com base em dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, até o ano de 2019, a coordenadora da Rede Não Bata, Eduque (RNBE), Márcia Oliveira, discorreu sobre dados da violência na primeira infância.


“No recorte da primeira infância, se formos analisar, 42% das violências relacionadas a crianças ocorrem entre 0 a 6 anos. Os dados também mostram que 52% das denúncias são relacionadas a violências causadas dentro de casa, ambiente que deveria ser de segurança. As meninas sofrem mais violência que os meninos, e as crianças pardas e negras somam 44% dos casos de violência na primeira infância. São dados que precisamos observar, analisar e resolver”, alertou.


O evento também terá transmissões nos dias 15 e 16, às 10h, via Zoom e YouTube. Para acessar à transmissão do evento da última quinta-feira, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=1kTVqaA4Wk8/ Para se inscrever para os próximos dias, acesse: https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/eventos/eventos2021/webinar/I-semana-estadual-de-valorizacao-da-primeira-infancia.html



12 de Março de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)