Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
“É uma oportunidade muito grande que a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro volte a receber os magistrados de segundo grau para seus cursos de formação e extensão, não só como docentes, mas também como discentes. O processo de aprendizado é algo constante na carreira”, afirmou a diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, na abertura do evento híbrido desta sexta-feira, dia 6.
A diretora-geral, que é doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, ainda destacou: “Esse Acordo de Cooperação Técnica tem como objetivo trazer personalidades do mundo jurídico, e também de fora dele, para que sejam feitas ainda mais rodas de diálogos e debates como a que estamos tendo hoje”.
Seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, a EMERJ abriu as portas de seu auditório, o auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, e disponibilizou vagas para que pudessem assistir ao evento presencialmente. Em formato híbrido, o webinar Desafios para o Judiciário pós-pandemia: ampliação do acesso à Justiça e contenção do uso predatório do sistema de Justiça também foi transmitido via plataformas Zoom e YouTube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Compuseram a mesa, além da diretora-geral da EMERJ, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira; o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ricardo Villas Bôas Cueva, doutor em Direito pela Goethe Universitat Frankfurt am Main, na Alemanha; e o presidente da Associação Nacional dos Desembargadores (ANDES), desembargador Marcelo Lima Buhatem.
O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do STJ, falou sobre as ferramentas tecnológicas adotadas durante o último ano, um período pandêmico, e destacou que algumas delas poderão permanecer com a volta do chamado “mundo normal”.
“Alguns avanços vieram para ficar com a pandemia. As formas de resolução de disputar têm tido um papel cada vez mais significativo no mundo; as sessões de julgamentos telepresenciais que temos feito, e talvez continue futuramente com formato híbrido; as sessões on-line com advogados também se mostraram muito efetivas. Temos um desafio de longo prazo, que é o uso predatório do sistema de Justiça, em razão da cobrança inadequada por esse serviço público essencial. O grande desafio é como ampliar o acesso à Justiça e ao mesmo tempo garantir que não haja um uso oportunista do Sistema de Justiça, como frequentemente ocorre”, disse o ministro.
“A EMERJ e a ANDES se irmanam neste momento, algo importante, para tratar de um assunto absolutamente atual e relevante. Precisamos pensar sempre no futuro; termos um Tribunal, uma Justiça voltada para o futuro. A iniciativa que as duas instituições trazem é fundamental e os parabenizo pelo evento e acordo”, destacou o presidente do TJRJ, desembargador Henrique Figueira.
O presidente da ANDES, desembargador Marcelo Buhatem, falou da volta ao auditório da EMERJ e da importância do acordo celebrado entre as instituições: “Depois de muito tempo conseguimos estar presentes, em formato híbrido, em um evento. Esse convênio entre as instituições será importante para trazer desembargadores do Brasil inteiro, pois vemos que aqui é um espaço muito amplo de juízes e advogados, mas não de tantos desembargadores. A ANDES congrega desembargadores do país inteiro, dos três Tribunais: Tribunal Regional Federal, Tribunal Regional do Trabalho e do TJRJ”.
Para assistir à transmissão completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=O-LXhggWOGs
06 de agosto de 2021
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)