O Fórum Permanente de Direito de Família e Sucessões da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), promoveu, nesta quarta-feira, dia 26, o webinar “Lei da Alienação Parental: 10 anos. Avanços e retrocessos”, realizado na plataforma Zoom.
Participaram do encontro a presidente do Fórum, desembargadora Kátya Maria Monnerat, que apresentou os convidados; o advogado Conrado Paulino da Rosa; a assistente social Maria Luiza Valente; a juíza Angela Regina Gama da Silveira Gutierres Gimenez; o juiz André Lopes; a psicóloga Glícia Brazil; a juíza Rita Vergette; a juíza Mônica Fabião; e a juíza Regina Helena Fábregas.
Em sua fala, a juíza Angela Gimenez chamou atenção para o tempo no processo:
“Algo muito importante é o tempo. Onde há indício ou prova de alienação parental, precisamos colocar um alarme sob o processo, pois o tempo corre em desfavor das crianças e dos genitores alienados, que serão impedidos de ter vínculos com os filhos”, disse.
O advogado Conrado Paulino abordou um assunto que cresce nas redes sociais, o qual relaciona alienação parental com questão de gênero:
“A relação familiar não é um filme que tem um vilão e um mocinho; temos humanos, que cometem erros. Nas minhas demandas, não fico preocupado se vou ganhar ou não a causa, e sim com o filho que precisa de um atendimento rápido, para ser protegido. Me entristece um discurso reducionista que perpassa as redes sociais de que a alienação parental é uma questão de gênero. Se lermos mil vezes a lei da alienação parental, não encontraremos, em nenhum ponto, uma questão de gênero”.
A transmissão do evento pode ser acessada pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=fVn8afus6uA
27 de agosto de 2020