Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
A Universidade de Coimbra sediará o lançamento da terceira edição do livro “Feminicídio – Uma análise sociojurídica da violência contra a mulher no Brasil”.
A obra é o resultado do trabalho do dia a dia da juíza brasileira Adriana Ramos de Mello, titular do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Rio de Janeiro. Trata-se de uma análise da problemática do feminicídio, com ênfase no caso brasileiro, que reflete a situação das mulheres em todo o mundo, que diariamente são mortas pelo simples fato de serem mulheres.
O lançamento da terceira edição, em Portugal, será na Universidade de Coimbra, no dia 17 de fevereiro, às 17h, com os comentários dos professores Boaventura de Souza Santos e Tatiana Moura. Em breve, a obra será lançada no Brasil.
Pesquisa
Feminicídio é também o tema da nova pesquisa do Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE), da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), que tem na presidência a juíza Adriana Ramos de Mello. O estudo está em fase de conclusão e será divulgado em breve.
Pautado em leis, tratados e convenções com base nos direitos humanos, o Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE) da EMERJ fomenta estudos e pesquisas em direitos fundamentais desde 2016.
O Núcleo tem cinco pesquisas concluídas com temas como estupro coletivo, violência doméstica, o desaparecimento forçado de meninas no Rio de Janeiro e a representação de pessoas transexuais e transgêneras nas ações de Retificação de Registro Civil.
A autora
Adriana Ramos de Mello é doutora em Direito Público e Filosofia Juridicopolítica pela Universidade Autonoma de Barcelona, Espanha. Professora, conferencista, presidente do Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (NUPEGRE), e coordenadora da Pós-Graduação latu sensu "Gênero e Direito" da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Adriana Mello ainda é professora do Mestrado Profissional em Direitos Humanos, Justiça e Saúde do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (DIHS), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e formadora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).
14 de fevereiro de 2020
