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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Cultura e antropologia é objeto de estudo no curso da EMERJ


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“Quanto mais saberes o juiz traz em sua bagagem, melhor para a jurisdição e para o jurisdicionado” afirmou o desembargador Wagner Cinelli, professor do curso “ Antropologia e Questões Sociais.

Coordenado pela juíza Adriana Ramos, o curso teve início nesta sexta-feira (20). No primeiro dia, as aulas foram ministradas pelos desembargadores Roger Raupp e Wagner Cinelli, e também, pelas professoras Barbara Baptista e Maria Heilborn, com os temas de “Antropologia Jurídica” e“ Antropologia feminista: o gênero no âmago do oficio antropológico.

Na próxima aula (23), o curso tratará sobre “Antropologia e Direitos dos Povos Indígenas” e “ Questões de Raça e Etnia – Quilombolas” com a juíza Fernanda Duarte; a Coordenadora Nacional de Articulação da Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Vercilene Dias; a coordenadora e apoiadora da EFAM, Andréa Brasil; e os professores Lydie Oiara e Júlio Cesar Tavares.

Para do desembargador Wagner Cinelli a antropologia e cultura se interligam: “ A antropologia tem na cultura seu objeto central e a cultura a tudo permeia. O fato jurídico é o fato social qualificado pelo direito e o fato social não se dissocia da cultura, nasce nela”.

Com essa formação continuada, os alunos terão 20 horas/aulas expositivas dialogadas com a utilização de técnicas de metodologia ativa. Após o curso, os magistrados estarão qualificados a verificar o uso das ferramentas metodológicas da antropologia para a realização de pesquisas empíricas no campo do Direito, a avaliar de maneira crítica as questões políticas atuais que afetam a questão da terra e a identificar os fundamentos da proteção jurídica aos quilombolas.


20 de setembro de 2019