

R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 67, p. 378 - 408, jan - fev. 2015
406
apenas alterações laterais, uma vez que esse processo penal, no Brasil, é
produto de um conjunto complexo de significações e ressignificações que,
sob o plano do imaginário, edificam uma rede de valências autoritárias.
Referências
ANYIAR DE CASTRO, Lola.
Criminologia da Libertação
. Rio de Janei-
ro: Revan, 2005.
BENJAMIN, Walter. "Para Uma Crítica da Violência".
In
Escritos So-
bre Mito e Linguagem.
São Paulo: Duas Cidades, 2011.
BERGER, Peter L; LUCKMANN, Thomas.
A Construção Social da Re-
alidade:
tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2003.
BUTLER, Judith.
Mecanismos Psíquicos del Poder:
teorias sobre la
sujeción. Valencia: Ediciones Cátedra, 1997.
CASTORIADIS, Cornelius.
A Instituição Imaginária da Sociedade.
5
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda.
A Lide e o Conteúdo do
Processo Penal.
Curitiba: Juruá, 1989.
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. "O Novo Papel do Juiz no
Processo Penal".
In
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda.
Crítica à Teo-
ria Geral do Direito Processual Penal
. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. "Por Que Sustentar a De-
mocracia do Sistema Processual Penal Brasileiro?"
In
Revista do Instituto
de Hermenêutica Jurídica.
n. 14. Belo Horizonte, 2013.
CUNHA MARTINS, Rui.
A Hora dos Cadáveres Adiados: corrupção,
expectativa e processo penal
. São Paulo: Atlas, 2013.
DAMASKA, Mirjan.
The Faces of Justice and State Authority:
a com-
parative approach to the legal process.
London: Yale University Press, 1986.
DERRIDA, Jacques.
Espectros de Marx.
Rio de Janeiro: Relume-Du-
mará, 1994.
DERRIDA, Jacques.
Força de Lei:
o fundamento místico da autorida-
de. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
FERNANDES, Fernando.
O Processo Penal Como Instrumento de
Política Criminal
. Lisboa: Almedina, 2001.
FERRAJOLI, Luigi.
Derecho y Razón:
teoría del garantismo penal.
Madrid: Trotta, 2004.