Revista Magistratus - Número 1 - Junho 2017

5 2017 Revista Magistratus A EMERJ no desenvolvimento do juiz do século XXI U ma escola de formação de magistrados em muito contribui para o desenvolvimento do juiz contemporâneo. A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro – EMERJ é uma das pioneiras e mais bem-conceituadas escolas de ju- ízes. Sob uma nova administração desde fevereiro do corrente ano, a EMERJ se renova e se moderniza, estabelecendo como foco a formação ético-humanista do juiz. Além de prepará-los para a parte teórica e com atualizações sobre o mundo jurídico, a EMERJ define como imprescin- dível a formação comportamental dos magistrados, estimulando neles a consciência de que seu trabalho tem repercussão social e importância para o desenvolvimento da sociedade. Para o diretor-geral da EMERJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, valores como ética, probidade, acesso à Justiça e responsabili- dade social, dentre outros, fundamentam a atuação da Escola, que tem por objetivo consolidar-se no universo jurídico nacional como centro de fomento ao conhecimento. A nova EMERJ aposta no predicado “multifacetado” como ca- racterística essencial do juiz do século XXI. Aquele que tem formação por múltiplas faces, que possui muitos lados, que enxerga o Direito sob vários aspectos e influências, sejam elas de ordem cultural, econômica, social, política. A EMERJ busca promover a capacitação dos magistrados nesse sentido, para que possam aplicar o Direito no mundo moderno - um lugar complexo e dinâmico de frequentes mudanças. O que esperar de uma Escola de juízes? Que atue diretamente no desenvolvimento desse profissional, para que atenda as demandas da sociedade, para que entenda os problemas do cidadão, que tenha bom senso para decidir, pondere as leis, mas que também esteja ciente do que ocorre a sua volta. Na opinião do diretor-geral da EMERJ, as relações sociais mudaram e a magistratura precisa mudar também. Segundo ele, o juiz moderno não pode mais ser aquela figura da “torre de marfim”, especialista em temas do Direito, mas insensível ao que acontece fora de seu gabinete. Da mesma forma, o ensino do Direito, especialmente o voltado para a magistratura, deve acompanhar essas transformações. CAPA

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