Revista da EMERJ - V.25 - n.1 - Janeiro/Abril - 2023
R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 25, n. 1, p. 105-129, Jan.-Abr. 2023 110 previsões de dados sem a necessidade de intervenção humana direta no processo de treinamento. A expressão “inteligência artificial” tem sido usada com fre- quência demodo intercambiável comoutros termos, como “apren- dizagem de máquina”, a qual pode ser supervisionada (que se refere a algoritmos e modelos estatísticos que aprendem com os dados de treinamento fornecidos) ou não supervisionada (quando reconhecem novos padrões que são identificados nos dados pro- cessados sem a influência de nenhum conhecimento prévio). Por conseguinte, a aprendizagem de máquina permite reconhecer e inferir padrões, assim como executar tarefas específicas sem a ne- cessidade de instruções explícitas de um operador humano. Um termo muito utilizado quando se fala em inteligência ar- tificial é “agente”, que é algo ou alguém que age. No entanto, nem todo agente é um agente inteligente. Na definição de Bartneck et al . (2020), um agente pode ser definido como inteligente quando exerce ações apropriadas para as suas circunstâncias e para os seus objetivos, é flexível e compreende as mudanças de ambiente e de metas, aprende com a experiência e faz escolhas apropriadas da- das as suas limitações tanto de percepção quanto computacionais. A inteligência artificial pode ser classificada em vários ní- veis, que incluem forte (geral) (Strauß, 2018) e fraca (Mántaras, 2019). A inteligência artificial forte é aquela em que o agente emula um comportamento humano de tal maneira que o torna quase indistinguível do comportamento proveniente de um ser humano. A inteligência artificial fraca se verifica quando o agen- te apresenta alguns traços de inteligência semelhantes aos de se- res humanos, porém, em um campo ou tarefa específica. Esse é o caso do chatbot , que se limita a responder perguntas sobre um determinado assunto para o qual foi treinado. Nas palavras de Jordan (2019): Artificial Intelligence (AI) is the mantra of the current era. The phrase is intoned by technologists, academicians, journalists, and venture capitalists alike. As with many phrases that cross over from technical academic fields into general circulation,
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