Revista da EMERJ - V. 24 - N. 2 - Maio/Agosto - 2022
R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 202-216, Mai.-Ago. 2022 216 cia de Cooperação Internacional do Japão (JICA), além de estar em busca de efetivar medidas para maior precisão das previ- sões meteorológicas. Apesar de mazelas antigas, como a ocupação irregular das encostas e fundos de vale, sem que o Poder Público consi- ga dar uma resposta à altura para o enfrentamento da expansão da ocupação irregular em áreas de risco, a cidade não é de todo despida de um planejamento, na medida em que possui planos e diagnósticos que podem auxiliar na tomada de decisão. Esforçar-se para adquirir resiliência é uma tarefa que não incumbe só à Defesa Civil, da mesma maneira que o meio am- biente equilibrado não é uma tarefa a ser perseguida apenas pelo Poder Público. É uma tarefa de todos. Somente unidos em um mesmo propósito é que vamos alcançar os objetivos e as metas de redução das mortes e de pessoas afetadas nos desas- tres que se seguirão. Em suma, o esforço na busca de uma cidade resiliente deve ser de todos. Não é uma tarefa simples, mas é uma tarefa possível. O Ministério Público, como defensor dos interesses sociais, auxilia no processo de construção da resiliência, mas os melho- res resultados só se conquistarão com ações de curto, médio e longo prazo que mitiguem as vulnerabilidades, com comprome- timento político, com comprometimento social, com auxílio da tecnologia, além da avaliação das ações, a fim de se verificar se as medidas tomadas atingiram os objetivos pretendidos. Por fim, não poderíamos deixar de mencionar que a parti- cipação popular neste processo é fundamental. Que Deus nos abençoe nesta tarefa! v
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