Revista da EMERJ - V. 20 - N. 3 - Setembro/Dezembro - 2018

 R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 70 - 87, Setembro-Dezembro. 2018  81 funcionam, devemos compartilhá-los e falar sobre o moti- vo pelo qual os usamos. Mas isso não deve impedir-nos de melhorá-los ou mudá-los no futuro, quando encontrarmos melhores maneiras de fazer as coisas ou as necessidades dos usuários mudarem. 9 – Crie em parceria e compartilhe. Devemos compartilhar  o que estamos fazendo sempre que pudermos. Com colegas, com usuários, com o mundo. Compartilhar códigos, compartilhar projetos, compartilhar ideias, compartilhar intenções, compartilhar falhas. Quanto mais olhos houver em um serviço, melhor ele fica. Se você conhece uma maneira de fazer algo que funciona e é eficiente, deve torná-la  reutilizável e compartilhável , em vez de reinventar a roda o tempo todo. Isso significa cons- truir plataformas e registros que outros órgãos possam utili- zar, fornecendo recursos que sejam facilmente utilizáveis e escaláveis para outros contextos e trabalhos. 10 – E funciona? Por fim e mais importante, caso nenhum destes mandamen- tos tenha ajudado, faça-se simplesmente a seguinte pergunta: “ Esta solução melhora a vida do usuário? ” Se não transformar claramente a experiência do usuário do serviço para melhor, simplesmente abandone-a e comece novamente do mandamento número 1. 3. Retrotopia e administração dialógica Os desafios de conceber uma normatividade sistêmica para a ati- vidade contratual do estado, capaz de conciliar segurança jurídica e flexi- bilidade de gestão, empenhadas na produção de resultados de invariável interesse público, sempre acompanharam os vários textos de normas pro- duzidos na matéria, desde o império [“A licitação vive no direito público brasileiro... desde que introduzida no positivismo normativo da Adminis-

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