Revista da EMERJ - V. 20 - N. 3 - Setembro/Dezembro - 2018

 R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 70 - 87, Setembro-Dezembro. 2018  80 público. Estamos projetando para todos , não apenas para aqueles que são a maioria, como nós. As pessoas que mais precisam de nossos serviços são muitas vezes as pessoas que o consideram mais difícil de usar. Vamos pensar sobre essas pessoas desde o início.  6 – Entenda o presente e projete o futuro. Não estamos projetando para uma tela de computador ou smartphone. Estamos projetando para as pessoas que acom- panham tendências. Precisamos pensar muito sobre o con- texto em que estão usando nossos serviços. Pergunte-se: eles estão em uma biblioteca? Eles estão em um telefone? Eles só estão realmente familiarizados com o Facebook? Eles usaram a web antes? Onde estarão daqui a 3, 5 ou 10 anos? 7 – Crie serviços digitais, não websites. Um serviço é algo que ajuda as pessoas a fazer alguma coisa. Nosso trabalho é descobrir as necessidades dos usuários e construir o serviço que atenda a essas necessidades, que seja 100% digital , que possa ser consumido em uma caminhada no parque, no tempo de uma parada no semáforo vermelho. Claro que muito do que são os serviços estará em páginas na web, mas não estamos aqui para construir canais de informação unidirecional . O mundo digital tem de se co- nectar ao mundo real, por isso temos de pensar sobre todos os aspectos de um serviço, e certifique-se de que eles somam algo que atenda às necessidades do usuário. 8 – Seja consistente, não uniforme. Devemos usar a mesma linguagem e os mesmos  padrões de design  sempre que possível. Isso ajuda as pessoas a se familiarizarem com nossos serviços, mas quando isso não é possível, devemos nos certificar de que nossa  abordagem é consistente. Esta não é uma camisa de força ou um livro de regras. Cada circunstância é diferente. Quando encontramos padrões que

RkJQdWJsaXNoZXIy NTgyODMz