Revista da EMERJ - V. 20 - N. 3 - Setembro/Dezembro - 2018

 R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 70 - 87, Setembro-Dezembro. 2018  79 2 – Decida com dados. Na maioria dos casos, podemos aprender com o comporta- mento do mundo real, observando como os serviços existen- tes são usados. Deixe os dados colhidos  na prestação do serviço (tempo e custos da prestação para o usuário, nível de satisfação, entre outros)  direcionar a tomada de decisões , ao invés de intuições ou conjecturas. Continue fazendo isso depois de ter seu serviço disponível e sempre que tiver novos protótipos e testes com os usuários. 3 – Sempre poderá ser mais simples. Émuito simples fazer algo complexo, mas émuito complexo fazer algo simples . Fazer algo simples de usar é muito mais difícil, especialmente quando os sistemas subjacentes são complexos. O usuário necessita de foco, ele precisa ser di- recionado por um serviço simples, claro e intuitivo, e não se perder na complexidade. Não tome “sempre foi assim” como resposta. Menos é mais , procure retirar funcionalida- des, formulários, opções, campos, cores etc. Por fim, sempre use a regra KISS ( Keep it Simple, Servant ). 4 – Dê pequenos e constantes passos, itere. A única maneira de resolver um grande desafio é dividi-lo em pequenas ações. A melhor maneira de construir bons servi- ços é  começar pequeno e iterar constantemente . Libere o  Serviço Mínimo Viável (SMV) com antecedência, teste- -o com usuários reais, passe de  Alpha  para  Beta  para  “Go Live”  adicionando recursos, excluindo coisas que não funcionam e fazendo refinamentos com base em  feedback . A iteração reduz o risco. Torna as grandes falhas improváveis e transforma pequenas falhas em lições. Se um protótipo não es- tiver funcionando, não tenha medo de descartá-lo e recomeçar. 5 – Simplicidade é acessibilidade.  Tudo o que construímos deve ser o mais inclusivo possível. Estamos construindo para as necessidades, não para o

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