Direito em Movimento - Volume 16 - Número 2 - 2º semestre/2018

60 Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v. 16 - n. 2, p. 41-71, 2º sem. 2018 ARTIGOS dades de sincronia entre os ambientes físicos, sociais e profissionais, o que corrobora SMITH L. et al (2005), quando descrevem que a extensão e a natureza da organização da instituição policial relacionadas às alterações de turno provocam diversas implicações à saúde ocupacional nesta população. Quando cruzados os dados obtidos na literatura com os dados coletados através das entrevistas, é possível esperar que os efeitos observados nestas alterações de turno incluam dificuldades para dormir, fadiga, interrupções no sono, alterações no humor, na atenção e no desempenho, pois os profis- sionais que trabalham em turnos noturnos ou rotativos, como os policiais, acabam sofrendo alterações no ritmo biológico que podem provocar afeta- mentos físicos e psicológicos. 3) Segurança do Corpo Observou-se durante as entrevistas, conforme pode ser verificado no quadro abaixo, que pouco mais da metade dos policiais entrevistados de- clarou confiar nos equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos pela unidade; porém, quando investigado o nível de confiança nestes mes- mos equipamentos de proteção, somente 11% confiam muito nos EPIs. Declaram confiam no equipamento de proteção individual Sim Não 56% 44% Nível de confiança declarado Muito 11% Razoavelmente 50% Pouco 28% Nada 11% Ressaltamos que, conforme o roteiro de entrevista disposto no anexo 1, não há a opção de declarar que nada confia no equipamento, porém, 11% dos entrevistados fez questão de deixar registrado por escrito.

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