Direito em Movimento - Volume 16 - Número 2 - 2º semestre/2018

273 Direito em Movimento, Rio de Janeiro, v. 16 - n. 2, p. 267-274, 2º sem. 2018 CASO JUDICIAL CÉLEBRE Apresentar este caso é um exercício de revisitar as nossas mais recôn- ditas lembranças uma vez que “nada que é humano me é estranho”. A autoria dessa máxima é original da peça “O Atormentador de Si Mesmo”, obra de Terêncio, comediógrafo latino do século 2 a.C.; ela foi trabalhada pelo filósofo Mario Sergio Cortella em uma crônica publicada no jornal “A Folha de São Paulo” 4 . Cortella traz à discussão uma interpre- tação fraternal no sentido de que é necessário amplificar o dever de com- preensão entre as pessoas. Não é diferente no Caso Schreber. A leitura atenta aos textos deve nos levar a uma compreensão empática desses acontecimentos e não apenas a um olhar de julgamento. Este Caso auxilia na ampliação do olhar do operador do Direito para além das estritas cercas das normas, fomentando uma abertura cognitiva para as ciências sociais. Referências Bibliográficas CORTELLA, Mário Sérgio. Nada do que é humano me é estranho? . Dispo- nível em <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3108200029. htm>. Acessado em 07/07/2018. FREUD, S. O Caso Schreber: Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográ- fico de um caso de paranoia (Dementia Paranoides ). Tradução de José Octavio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago, 2002(1911). LAGO, Clarissa. O Caso Schreber: A história de um doente dos nervos que realmente dá nos nervos! Disponível em < https://blogdapsicanalise.com.br/ 2015/02/10/o-caso-schreber-a-historia-de-um-doente-dos-nervos-que- -realmente-da-nos-nervos/.> Acessado em 02/07/2018. 4 CORTELLA, Mário Sérgio. Nada do que é humano me é estranho? . Disponível em < https://www1.folha.uol . com.br/fsp/equilibrio/eq3108200029.htm >.Acessado em 07/07/2018.

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