Palestra na EMERJ debate Mediação Condominial
Uma maneira mais rápida, prática e econômica para solucionar os conflitos existentes em condomínios é utilizar a “Mediação Condominial”, que foi tema da 39ª Reunião do Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, dia 26.
O encontro foi presidido pelo juiz Carlos Alberto Machado, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Leopoldina (Cejusc). A palestrante convidada foi a advogada, administradora de empresas, professora de capacitação e aperfeiçoamento em Métodos Alternativos de Mediação e Soluções de Conflitos e mediadora do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Ana Luiza Pretel. Também compuseram a mesa de abertura, as mediadoras judiciais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Evelyn Isabel Castillo Arevalo e Sônia Maria Mendes Guedes.
“A mediação não é a redenção do Judiciário, todos nós sabemos, porém, o juiz contemporâneo não deve ser um mero julgador, ele deve ser um pacificador de conflitos e essa intermediação veio para nos dar todo o suporte”, explicou o juiz Carlos Alberto Machado, ao abrir a reunião.
O trabalho da palestrante com Mediação Condominial começou em 2007, na Escola Paulista de Magistratura, quando ela defendeu sua tese de monografia sobre o tema. Na época, Ana Luiza Pretel era síndica de condomínio e já pensava na mediação como a melhor forma de solucionar os conflitos condominiais.
“Eu vejo o condomínio como a porta de entrada para o desenvolvimento da mediação”, relatou a palestrante. Para ela, a mediação contribui para a pacificação social, que, por vezes, acontece em apenas uma unidade residencial, mas pode afetar toda a copropriedade. A especialista acredita que o conflito não é, necessariamente, negativo, ele pode se tornar positivo, se usado como experiência para solucionar outras situações conflituosas.
26 de outubro de 2017.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.