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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Os mediadores precisam vivenciar a mediação, diz a palestrante Gabriela Jablkowski durante encontro na EMERJ

A 35ª Reunião do Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), recebeu, nesta segunda-feira, dia 8, a especialista em Mediação Gabriela Jablkowski, que ministrou palestra sobre a importância do autoconhecimento e das competências sociais necessárias aos mediadores. O referido Fórum Permanente é presidido pelo desembargador César Felipe Cury que compôs a mesa de abertura ao lado da coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC / TJRJ), Cláudia Ferreira e da psicóloga do TJRJ, Naura Americano.

Ao abrir o encontro, o desembargador César Cury relatou a importância do tema para os profissionais envolvidos na prática da mediação, pois tratar-se de um instituto que, mesmo com sua metodologia própria, consegue interligar várias ciências e saberes, e declarou: “Essa metodologia envolve muitas áreas do conhecimento e da atividade humana. É uma tendência que almeja o futuro e estabelece como prisma o diálogo estruturado e qualificado em torno do conflito, almejando o crescimento mútuo”.

De acordo com a palestrante Gabriela Jablkowski, é extremamente importante para a formação do mediador o conhecimento do cenário social em que ele atuará, pois o profissional precisa estar apto a gerar condições para a participação voluntária das partes.

Segundo a especialista, há uma perda de confiança nas instituições, principalmente no mundo ocidental. E a globalização, ao mesmo tempo que traz benefícios como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, torna as pessoas eternamente insatisfeitas e reféns do consumismo.

Jablkowski alertou aos mediadores sobre a importância de eles usarem a mediação como forma de resolverem seus próprios conflitos: “Se eu quero lograr êxito, eu tenho que ser o exemplo e explorar mais esse novo recurso e vivenciá-lo, pois poucos mediadores o utilizam”, e complementou : “O intuito dessa intermediação entre as partes é fazer com que as pessoas saiam modificadas. Passar do medo à confiança”.

08 de maio de 2017

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional EMERJ