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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“Os fóruns permanentes da EMERJ desempenham papel importante na formação humanística do magistrado”, diz diretor-geral em entrevista ao Jornal O Dia


Confira na íntegra:

AUTORIDADE SEM ARROGÂNCIA. O diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Ricardo Rodrigues Cardozo, defende: “Juiz tem que ter autoridade sem arrogância.” Enfatiza que o magistrado precisa estar atento aos apelos sociais, sem esquecer a lei. Ressalta que a escola tem 18 fóruns permanentes que debatem temas como os Direitos Humanos e desempenha papel importante na formação humanística.

O Dia: Há uma crise nas instituições, e o Judiciário está sendo contestado.

Ricardo Rodrigues Cardozo: A Escola faz um link do juiz com a sociedade. Trabalha para que os juízes percebam a importância da prestação jurisdicional célere. A sentença soluciona o conflito, é o produto final.

O Dia: Mas as críticas aumentaram muito.

Ricardo Rodrigues Cardozo: O juiz tem que estar antenado ao que está acontecendo. O magistrado moderno não fica encastelado. Às vezes, leio críticas nos jornais quando um preso é solto, mas o juiz não pode se afastar da lei. A Escola mantém 18 fóruns permanentes com ênfase na formação humanística.

O Dia: Em tempos de crise financeira, as pessoas acham que o Judiciário só olha para si.

Ricardo Rodrigues Cardozo: O magistrado tem direito constitucional ao duodécimo (parcela orçamentária que inclui os salários). Não é um privilégio. São prerrogativas para o juiz decidir imparcialmente. É uma garantia que existe em outros países. Mas o Judiciário concedeu liminares para as outras categorias receberem também.