Fechar

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Novos mediadores judiciais: a cultura da pacificação na construção de uma sociedade mais justa

Clique nas imagens para ampliar

Cento e cinquenta novos mediadores judiciais, formados pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), em conjunto com a Escola da Magistratura do Estado do Rio De Janeiro (EMERJ), receberam a certificação nesta sexta-feira, 14 de julho. A cerimônia foi no auditório Antônio Carlos Amorim, durante a 37ª reunião do Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação, da EMERJ. A advogada Alcilene de Mesquita, agora mediadora, disse que “É muito gratificante ver um caso resolvido em no máximo três sessões”. Para a advogada, a mediação é uma ótima possibilidade de a sociedade dar fim a essa cultura do litígio.

Na abertura do encontro, o Desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, diretor-geral da EMERJ, pontuou que “a mediação é o futuro pelo qual a solução dos nossos litígios tem que passar”.

“Nós temos confiança inabalável na mediação judicial e na mediação privada”, declarou o presidente do Fórum, desembargador César Felipe Cury,

O desembargador Kazuo Watanabe, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi convidado para a palestra que teve como tema “A Importância dos Mediadores no Acesso à Ordem Jurídica Justa”. Para defender a “cultura da pacificação”, em substituição ao que ele chama de “cultura da sentença”, o palestrante fez uma comparação de São Paulo com o Japão. Ele disse que, para 40 milhões de habitantes, o Estado de São Paulo tem hoje 500 mil advogados. Já o Japão, segundo o desembargador, tem 120 milhões de habitantes e menos de 30 mil advogados. “A mediação praticada não só no Judiciário, mas em toda a sociedade vai formando na nossa população uma nova cultura de pacificação, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa”, concluiu o desembargador Kazuo Watanabe.

Os novos mediadores receberam a certificação das mãos do desembargador Antonio Carlos Esteves Torres. A psicóloga Daniela Guimarães de Melo e Souza estava emocionada com a nova responsabilidade. “Mediação de conflito é uma realização. Nós não estamos na mediação para diminuir o tempo do processo, nós realmente desejamos que as pessoas entendam que elas são importantes para harmonizar e cuidar da sociedade”, disse a psicóloga.

14 de julho de 2017

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ