Fórum Permanente de Direitos Humanos e de Direito e Saúde realizam mais uma reunião na EMERJ
“A Saúde e o Direito Perante o Fim da Vida – O que fazer quando não é possível curar?” foi o tema da reunião conjunta do Fórum Permanente de Direitos Humanos e do Fórum Permanente de Direito e Saúde, que aconteceu no dia 31 de agosto, no auditório Antonio Carlos Amorim. A abertura do evento foi realizada pela juíza Isabel Coelho e pela JDS desembargadora na 27ª Câmara Cível Maria Aglaé Tedesco Vilardo. O encontro recebeu ilustres palestrantes, entre eles, o filósofo Fermin Roland Scharamm e o médico Filipe Gusmão.
Ao dar início ao evento, as magistradas Isabel Coelho e a desembargadora Maria Aglaé Vilardo ressaltaram a importância de se debater temas sobre saúde aliados ao conhecimento da Filosofia, e do Direito. “Quando nós (magistrados) decidimos uma questão utilizando essas ferramentas, a decisão fica mais fácil e justa”, afirmou a expositora. Em seguida, o filósofo e doutor em Saúde Pública – FIOCRUZ Fermin Scharamm discorreu sobre “Genealogia da Percepção da Morte no Ocidente”, e afirmou: “A morte continua sendo um problema na existência do indivíduo humano. O homem a vê não como um evento normal, mas como um acontecimento irracional e absurdo. Por isso, o pensamento procura suas razões secretas fora da ordem natural”.
O primeiro painel do encontro retratou “Um Panorama dos Cuidados Paliativos no Brasil e no Mundo: Conceito, Histórico e Normas”. No segundo painel, o tema abordado foi “O Médico e o Juiz Perante o Fim da Vida”. Já o último painel do dia discutiu “Home Care: Um Modelo Viável?” e “As Diretivas Antecipadas de Vontade”.
O evento fez parte respectivamente da 10ª e 71ª reuniões dos Fóruns Permanentes de Direito e Saúde e Direitos Humanos.