Formadoras da EMERJ vão a Brasília para ação educacional na ENFAM
As juízas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e professoras da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) Adriana Ramos de Mello e Cristiana Cordeiro participaram do curso “Contribuições da Psicologia ao Exercício da Magistratura e à Formação de Magistrados”, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM), em Brasília, nos dias 18,19 e 20 de abril.
“Em três dias de curso, tratamos de assuntos como nossa construção e constituição como indivíduos, os principais temas tratados em laudos elaborados para instruir processos judiciais e também as consequências da atividade do juiz”, ressaltou a juíza Cristiana.
A juíza Adriana Ramos de Mello ponderou a importância do tema trazido pelo curso: “Temos muito por fazer e os psicólogos têm o que contribuir. A psicologia nos mostra uma outra realidade, a psicológica dos envolvidos que ultrapassa a literalidade da lei, estudando e identificando as condições psíquicas das partes envolvidas. As questões humanas que chegam a Justiça são amplas, não apenas burocráticas, são questões sociais, delicadas e por vezes difíceis e dolorosas. E, com certeza juntos, a psicologia e o direito, poderão auxiliar na construção de uma justiça melhor e mais humana”.
O curso, com carga horária de 24 horas, equivale ao nível 2 do curso “Formação de Formadores”, e tratou de temas como psicologia e o direito, emoções e racionalidade, patologia nas relações sociais e a saúde dos magistrados. Vinte e cinco formadores participaram da atividade que ofereceu aos magistrados a possibilidade de aplicar conhecimentos da psicologia no exercício da magistratura.
“Não se pode pensar mais num juiz que não dialogue com ciências como a psicologia, o serviço social, a antropologia e a sociologia. O juiz é inegavelmente um indivíduo com uma história de família, da qual herdou conceitos e princípios. E frequentemente é preciso que ele se dispa dessas concepções para julgar um caso concreto”, concluiu a juíza Cristiana Cordeiro.
25 de abril de 2018
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.