“Exploração Infantil, Modalidades e Repercussões na Infância e na Juventude” é tema de debate do Fórum da EMERJ
O Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da EMERJ promoveu, no último dia 19 de setembro, o seminário: “Exploração Infantil, Modalidade e Repercussões na Infância e na Juventude”. A Dra. Ivone Ferreira Caetano, presidente do Fórum e juíza titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital, abriu o encontro, dando boas-vindas a todos os presentes.
O primeiro palestrante, o universitário Augusto Melo Brandão, falou sobre “Uma análise histórica do trabalho infantil no Brasil”, discorrendo sobre os problemas sociais que influenciam o trabalho infantil, e a consolidação da mão de obra, apoiada na massificação da população de classe média baixa, aliada à ausência de educação familiar e escolar possibilitando a derivação para a marginalidade.
“A exploração infantil: o papel da família” foi o tema abordado pela professora Mirian Paura S. Zippin Grinspun que falou sobre a pós-modernização da Educação familiar que vem mostrando uma reestruturação dos modelos de educação e dos papéis estabelecidos entre pais e filhos.
Finalizando o encontro, o Promotor de Justiça Marcos Kac falou sobre a “A proteção dos jovens contra as drogas ilícitas – Um padrão mínimo de Direitos Humanos”, apontando números alarmantes de usuários de drogas no país e frisando a importância da Justiça Terapêutica, nos casos em que o sujeito pratica determinados atos infracionais em decorrência do uso de substâncias ilícitas.