Entrevista com os Juízes do 32º Curso de Formação de Magistrados
Entrevista: Juiza Marianna Mazza Vaccari Machado Manfrenatti Filha de magistrada, a Doutora Marianna Mazza Vaccari Manfrenatti, 27 anos, tem na mãe sua grande inspiração para a carreira da magistratura. Decidida a passar no concurso, a hoje juíza ingressou no Curso de Especialização da EMERJ logo após o fim da faculdade. Para a Dra. Marianna, o curso da EMERJ foi essencial em sua formação. Segundo a magistrada, o método de estudos dos casos concretos aplicados pela Escola, as provas quinzenais do curso e o estágio, desempenharam papel fundamental para sua aprovação no concurso. Aluna do 32º Curso de Formação de Magistrados da EMERJ, a juíza declara que a experiência nos estágios obrigatórios em Varas Cíveis, de Família, Criminal e Juizados Especiais é um modo imprescidível de aquisição de experiência profissional. A doutora Marianna é bastante segura quanto aos seus objetivos: “Eu tenho mais ou menos ideia do que é a vida de um juiz, tanto no lado profissional como no pessoal, pois cresci com a minha mãe juíza. Além de seguir os passos dela, quero construir minha carreira e minha vida pessoal com base nisso”. Entrevista: Juiz Laurício Miranda Cavalcante Aluno do 32º Curso de Formação de Magistrados, o Juiz Laurício Miranda Cavalcante, 28 anos, prestou concurso para magistratura quando estava no último período do Curso de Especialização da EMERJ. O magistrado acredita que a dedicação exclusiva à Escola de Magistratura foi fundamental para o seu sucesso no concurso: “A EMERJ foi fundamental para mim. A minha estratégia foi comparecer a todas as aulas possíveis, respeitar os horários e fazer bons cadernos. Consegui fazer todos os meus cadernos quase que completos; eu só estudei por eles, raramente ia aos livros. Meu estudo foi sempre pelos cadernos da EMERJ”. O método dos casos concretos, adotado pela Escola, também foi de grande importância para o aprendizado, como destaca o Juiz: “Estudar pelos casos concretos é essencial. Você fica atualizado com o que esta acontecendo na Jurisprudência. Os casos concretos são bem atualizados e você aplica na prática o que acabou de ver na teoria.”. Ao falar sobre os estágios obrigatórios, o Doutor Laurício Miranda Cavalcante ressalta a convivência com os magistrados: “Os estágios obrigatórios são muito importantes. O contato direto com os juízes, muito mais experientes até em relação à vida, é muito importante. Ficamos sabendo como é o exercício da função na prática e pude sentir um pouco do gosto daquilo que sempre quis ser.” Quanto ao Curso de Formação de Magistrados, o Juiz destaca a segurança conquistada para ocupar o cargo: “O Curso de Formação está sendo muito interessante. Acho fundamental para o início da nossa carreira. A gente chega sem saber exatamente o que vai fazer, como é que acontece realmente na prática e o Curso passa tudo isso, dando mais segurança neste início de carreira”. Com relação à carreira da magistratura, o magistrado conta que esse sempre foi um sonho e que sabe que irá ter muito trabalho pela frente: “Expectativa é a melhor possível e eu sei que a gente vai ter muito trabalho sempre, mas vai ser gratificante. É um sonho realizado, o que sempre quis fazer e estou muito entusiasmado.” Entrevista: Juíza Karla Barroso Veloso Karla da Silva Barroso Veloso, 29 anos, faz parte do grupo de Juízes recém empossados que integram o 32º curso de Formação de Magistrados da EMERJ. Natural do Rio de Janeiro, a nova juíza é casada, mas não têm filhos. Formou-se no curso de Especialização em 2010 e assim ela descreve a experiência: “Foi fundamental, até porque a rotina que o curso traz aos seus alunos me possibilitou conciliar o trabalho com os estudos, porque nos é imposto toda aquela disciplina de resolução de casos concretos, de provas de quinze em quinze dias, e isso nos leva a um hábito de estudos que, após a conclusão do curso, eu preservei para a continuação de meus estudos para a preparação das provas.” Nessa mesma época, a juíza trabalhou como assessora do Desembargador André Andrade, e conta como conciliava o trabalho com os estudos: “No início é sempre mais complicado, até porque eu trabalhava e estudava, mas depois você acaba se habituando. Você acaba planejando seu tempo, isso já vai fluindo naturalmente seu esquema, seus horários já são adaptados para cumprir o programa da Escola e poder se preparar para as provas.” Quanto à metodologia aplicada na EMERJ dos casos concretos, a Juíza Karla da Silva Barroso Veloso achou interessante a possibilidade de ver na prática a aplicação da teoria que foi estudada: “Isso é muito importante porque, pelos casos concretos a gente tem acesso à jurisprudência do próprio Tribunal, e com isso alcança o entendimento da corte e dos desembargadores.” Sobre o curso de Formação, a juíza comenta: “É muito importante para nos preparar para o ingresso da magistratura porque nós aprendemos a lidar com questões não apenas jurisdicionais, mas também com as questões administrativas do tribunal, e isso é fundamental.” E com relação a sua expectativa frente ao cargo na magistratura: “Eu tenho grandes expectativas de poder exercer as novas funções com seriedade e eficiência, e contribuir para o crescimento do Tribunal de Justiça, para a aplicação do Direito e a promoção da Justiça para a sociedade.” |