Entrevista com os Juízes do 32º Curso de Formação de Magistrados
Segundo a Juíza Ingrid, que fez parte do Curso de Especialização da EMERJ, alto nível do curso a agradou, mesmo que lhe exigisse horas de estudos diários: “Eu adorei porque me exigia um ritmo de estudo forte na questão das provas”. “E acrescenta sobre o estudo de casos concretos: “Foi ótimo em questão de atualização da jurisprudência. Ajuda não só no trabalho, como também para a realização de provas. Acho, inclusive, que é a melhor forma de estudar hoje.” Com relação à experiência dos estágios, a jovem magistrada revelou: “Neste momento, principalmente, tem sido ótima. Folhear o processo em si, isso só na prática. Ter um Juiz nos auxiliando foi muito bom.” Quanto ao Curso de Formação, após a aprovação no Concurso, a doutora Ingrid frisa: “O curso em si está sendo ótimo porque é uma parte da matéria que não tem no livro: é o dia a dia. Cada Juiz, cada Desembargador enfrentou essa fase inicial, que é uma realidade completamente nova e que a gente, ainda que na área Jurídica, como advogado, e até vivendo dentro do Fórum, não tem conhecimento. Chegar aqui e ver que existem outras pessoas que estão dividindo sua angústia, que é enfrentar essa rotina de trabalho, pilha de processos e lidar com advogados, essas coisas têm sido excelentes”. E sobre a expectativa quanto à carreira na magistratura: “É a questão do reconhecimento da carreira, socialmente falando, da importância do nosso cargo. Acredito que a gente pode fazer diferença na vida das pessoas”. Entrevista: Leopoldo Heitor de Andrade Mendes Junior Foi no 5º período de sua graduação de Direito, que o Doutor Leopoldo Heitor de Andrade Mendes Junior, 28 anos, decidiu que seguiria a carreira da Magistratura, pois ao questionar colegas que prestavam concursos públicos recebeu de todos a indicação de ingressar na EMERJ. Desde então ingressar na instituição passou a fazer parte de seu sonho: “A partir do 5º período da faculdade comecei a alimentar a ideia não só de passar na Magistratura, mas também de fazer EMERJ. Eu diria que ser Juiz foi o final de um sonho, entrar na EMERJ foi a primeira parte.”
Entrevista: Juíza Gisele Gonçalves Dias A EMERJ sempre desempenhou papel importante na formação da Juíza Gisele Gonçalves Dias, 35 anos: “durante o Curso de Especialização, fiz estágio com o Desembargador Humberto Abreu. Quando terminei a Escola da Magistratura, o desembargador me chamou para ser assessora dele, por causa dos conhecimentos que eu adquiri na EMERJ”. Ao longo dos três anos em que cursou o Curso de Especialização, a magistrada destaca a importância do estudo de casos concretos para o entendimento do Direito: “Com os casos concretos, a gente vê os anseios da sociedade e entende melhor o próprio direito. Isso é fundamental hoje em dia, você fica mais prático”, A Juíza Gisele Gonçalves Dias também chama atenção para importância dos professores do curso: “Os professores da EMERJ são excelentes, eles nos direcionam, qual livro é melhor para estudar, então fica perfeito. Você vê o que é mais importante e depois aplica na prova.” Para a magistrada, os estágios obrigatórios, feitos a partir do quarto período do Curso de Especialização, foram fundamentais para escolher o futuro de sua carreira: “A EMERJ divide as matérias em grupos e você tem que fazer estágios no grupo de família e depois no crime, por exemplo. Com isso conhece várias áreas do Direito e descobre qual você gosta e se identifica mais. Assim você traça seu perfil na carreira” Agora aluna do curso 32º Curso de Formação de Magistrados, a juíza destaca o aprendizado conquistado com as palestras: “ O curso de formação está sendo ótimo, os professores e palestrantes foram escolhidos a dedo e todas as palestras que já tivemos acrescentaram muito.” Quanto à expectativa para o início da carreira, a magistrada fala: “A expectativa agora é de aplicação de tudo o que a gente estudou a vida inteira. Não adianta só estudar, tem que ter vocação também, vontade de trabalhar e aplicar tudo isso e de melhorar a sociedade, a partir dos conhecimentos adquiridos.” |