Entrevista com juízes
Aluno da EMERJ entre os anos de 2010 e 2012, o juiz Eric Scapim Cunha Brandão Santos integra a turma do XXXV Curso de Formação Inicial, que conta com os magistrados aprovados no XLVI concurso para a magistratura. Aprovado também nos concursos para a magistratura no Rio Grande do Sul e São Paulo, escolheu o estado do Rio de Janeiro para exercer a profissão.
Juiz leigo durante o período em que esteve na EMERJ, o magistrado destaca a grande importância da experiência adquirida na escola para a sua aprovação no concurso para a magistratura: “A experiência na EMERJ foi muito gratificante, pois além de ser um curso bem completo em todas as matérias, fazemos os estágios nas varas com os juízes, o que auxilia no desenvolvimento do raciocínio jurídico e prático daquilo que a gente aprende na sala de aula.” Sobre à volta a EMERJ para o Curso de Formação Inicial, o juiz Eric Scapim destacou: “Eu espero que o curso possa nos auxiliar no futuro exercício da atividade jurisdicional com a efetivação dos direitos fundamentais.”
Ao encerrar a entrevista, o juiz destacou a importância da dedicação para quem deseja prestar o concurso para a carreira da magistratura no estado do Rio de Janeiro: “A dedicação e o estudo para a aprovação no concurso da magistratura são acumulativos, então o importante é não desistir.”
Magistrado no estado do Paraná durante cerca de um ano, o juiz Marco Antônio Azevedo Júnior faz parte da turma de 35 magistrados que tomaram posse no dia 15 de janeiro, no TJRJ, e estão participando do XXXV Curso de Formação Inicial, na EMERJ. Aluno do Curso de Especialização em Direito para a Carreira da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2007 e 2010 o magistrado também atuou como juiz leigo durante esse período.
Sobre a experiência adquirida como juiz leigo, o magistrado destaca: “Atuei como juiz leigo na época em que só podia exercer o cargo quem fosse da EMERJ, e isso me deu uma experiência prática muito grande, que utilizei quando fui juiz TJ do Paraná. As audiências que eu fazia lá, independente da área, eu fazia com a experiência que eu tive como juiz leigo aqui.” Em sua nova passagem pela EMERJ, desta vez no curso de formação inicial, o magistrado espera adquirir mais experiência para a carreira: “O contato durante esses quatro meses com juízes e desembargadores vai servir para trazer a experiência, que é o que necessitamos. Nossa parte teórica é boa, falta a parte prática.”
Ao comparar a carreira iniciada no Paraná e a expectativa para a magistratura fluminense, o juiz enfatizou: “A carreira lá era muito mais rápida que aqui, tanto é que em menos de um ano eu já estava intermediário, ou seja, já titularizei uma comarca só para mim, e aqui no Rio eu acho que vai ser diferente. Nós vamos rodar mais, ficar como substitutos rodando no interior durante mais tempo, o que é muito bom, pois dá mais experiência e não ficamos atrelados a uma única área”.