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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano, realiza palestra na EMERJ


“A Evolução da Participação Feminina na Vida Pública” foi o tema escolhido pelo Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero para a sua 20ª Reunião, que comemorou no último dia 08 de março o Dia Internacional da Mulher. O encontro contou com a palestra da Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargadora Leila Mariano. Também participaram da reunião: o diretor–geral da EMERJ, desembargador Sérgio Verani, a presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero, Juíza Adriana Ramos de Melo, o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio, desembargador Cláudio Dell’Orto, a chefe da Polícia Civil do estado, Martha Rocha, o promotor de justiça, José Roberto Paredes, a advogada e coordenadora da ONG Cidadania, Estudos, Pesquisa, Informação e Ação (CEPIA), Leila Linhares, a Subsecretária de Direitos da Mulher, Ângela Fortes, a Juíza Ane Cristina Scheels Santos e o Juiz Marcelo Anátodes.

Ao abrir o evento, o desembargador Sérgio Verani destacou: “A luta pela dignidade da mulher é também uma luta pela dignidade de todos. As lutas não são específicas, há especificidades, mas todas são lutas contra a opressão político- social, que oprime a todos com uma tirania muito grande e especialmente a mulher, qualquer que seja sua situação.”

Já a presidente do Fórum, Juíza Adriana Ramos de Melo, chamou atenção para o fato de não ser necessário só a criação de leis: “A violência contra a mulher é ainda uma agenda pendente, não basta só a Lei Maria da Penha, não basta só criar Leis e aumentar a punição. É preciso que a igualdade de gênero passe por vários setores, sendo um deles o tema da nossa palestra de hoje “A Evolução da Participação Feminina na Vida Pública.”

Ao iniciar sua palestra, a presidente do TJRJ destacou a felicidade de estar de volta à EMERJ, que dirigiu durante o biênio 2011/2012, e ressaltou o fato de todos os Tribunais do Rio serem, nesta data, presididos por mulheres. A desembargadora acrescentou que a união entre as mulheres fez com que elas tomassem consciência da possibilidade de igualdade. “O que se quer hoje é a igualdade de tratamento, não somente em casa, mas na sociedade e nos locais de trabalho”.

Durante o encontro o Coral Canta DETRAN fez uma apresentação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.