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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Com aulas online, curso sobre Mídias Sociais coordenado pelo desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade alcança número máximo de juízes participantes

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No estúdio multimídia da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), os professores gravaram as aulas do curso “Mídias Sociais”, coordenado pelo desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade. Desse modo, os alunos assistem às aulas online no momento que acharem mais oportuno. Essa metodologia permite que magistrados do interior do Estado possam participar dos cursos de aperfeiçoamento da EMERJ, sem a necessidade de deslocamento até a Escola.

Iniciado em 2 de abril e com carga horária de 30 horas, o curso atingiu o número máximo de inscrições – 40 juízes assistem às aulas online – e ainda há fila de espera. Para o desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade, um dos motivos da grande procura pelo curso refere-se a atratividade dos temas debatidos nas aulas, pertinentes e atuais para o trabalho do juiz, quando, cada vez mais, o Judiciário é chamado para decidir sobre essas questões.

“Vivemos na era da informação, caracterizada por um vertiginoso volume de informações, trocadas em grande velocidade. As mídias sociais tornaram-se parte fundamental do mundo atual, afetando em grande medida as relações sociais, para o bem e para o mal. É até certo ponto natural, dada a complexidade das relações humanas, que o emprego das mídias sociais gere conflitos intersubjetivos variados, com repercussão em diversos direitos, como a honra, a privacidade, a intimidade e outros. Os juízes têm que estar preparados para enfrentar esses conflitos. Para isso, devem compreender o funcionamento das mídias sociais e das relações que nelas se desenvolvem”, ponderou o coordenador.

O conteúdo programático inclui temas como: regulação da internet no Brasil, limites da liberdade de expressão, discurso do ódio, direito ao esquecimento, direitos autorais, fake news, cyberbullying, proteção de crianças e adolescentes na internet, entre outros.

O desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade explicou que o curso, além da teoria, aborda casos concretos relacionados à Justiça e às mídias sociais, como, por exemplo, o uso abusivo das redes sociais, com a criação de perfis falsos com intuito difamatório; a prática de pornografia de vingança; a propagação de mensagens discriminatórias contra determinados grupos ou minorias; e o bloqueio de sites e aplicativos como o WhatsApp.

05 de abril de 2018.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.