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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Juízes, alunos da EMERJ, vivenciam a técnica da Constelação Familiar

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O juiz Sami Storch, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), esteve na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), na última sexta-feira, 16 de março, para ministrar o Workshop “Constelação Familiar”.

O método terapêutico foi desenvolvido pelo alemão Bert Hellinger nos anos 1970 e tem como objetivo identificar traumas familiares que perpetuam comportamentos destrutivos. Por meio da dramatização de conflitos, a técnica busca trazer à tona questões pontuais mal resolvidas que estariam influenciando comportamentos dos membros da família, ajudando a resolver de forma mais harmônica os problemas.

“Resolver o processo com uma sentença não quer dizer nada. Se a situação não estiver bem resolvida, o processo volta na forma de recurso, na forma de execução, na forma de descumprimento da decisão judicial. As Constelações facilitam um olhar interior para que a própria pessoa se abra para uma solução”, ressaltou o juiz do TJBA.

Sami Storch trabalha com a técnica da Constelação Familiar desde 2006. Segundo o juiz, 90% dos conflitos na 2ª Vara de Família de Itabuna, interior da Bahia, chegam a um acordo por meio das Constelações. “O estudo das Constelações no direito sistêmico me permite apurar a visão, compreender melhor as coisas como elas são e enxergar além daquilo que aparece nos autos. Capacitar o juiz a realizar as Constelações Familiares vai permitir que ele seja mais eficaz, que a decisão possa ser pacificadora e melhor acolhida”, disse Storch.

No Rio de Janeiro, a técnica da Constelação Familiar é utilizada nos Centros de Mediação e Conciliação (CEJUSC) da Leopoldina e de Santa Cruz.


19 de março de 2018.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.