Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Projeto nacional “Mediação em Foco” é apresentado durante palestra na EMERJ
O Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA) lançou hoje (16), na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), o projeto nacional “Mediação em Foco”. Com o objetivo de construir um manual focado em boas práticas em mediação, supervisão e docência, o projeto visa abrigar, congregar e unir ideias com todos os mediadores do Brasil.
Com o auditório lotado, o lançamento do projeto aconteceu na 52ª reunião do Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação, presidido pelo desembargador César Felipe Cury e foi transmitido ao vivo para os Núcleos da EMERJ de Nova Iguaçu, de Cabo Frio e de Volta Redonda. A juíza Lísia Carla Vieira Rodrigues, diretora dos Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Jacarepaguá, fez a abertura do evento.
“Iniciar esse projeto na casa da magistratura do Rio, com o apoio do Tribunal de Justiça, é um fator muito importante para quebrar a resistência dos magistrados quanto à mediação. Tudo na verdade é uma questão de cultura, e nós ainda estamos formando esta cultura” afirmou a juíza Lísia.
As palestras giraram em torno de boas práticas da mediação que ajudam a sociedade a resolver seus próprios conflitos, tanto judiciais quanto familiares, como o projeto Conviver para Bem para Viver/ Oficina de Convivência do CEJUSC de Jacarepaguá. Também foi falado sobre as boas práticas em relação a supervisão, na docência e Online Disput Resolution (ODRS) que é uma nova tendência na resolução de conflitos.
O projeto nacional “Mediação em Foco” foi idealizado pela diretora de Mediação do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA), Tania Almeida. “Nós vamos percorrer todos os estados com eventos como o de hoje, dando o ponta pé inicial em toda as regiões. A ideia é unir o que cada região considera boas práticas e depois compilar e filtrar as ideias e dados para que o projeto seja inclusivo”, disse Tania.
Tânia afirmou que no manual que será lançado haverá um espaço para se referir as metodologias que têm sido articuladas com a mediação e ressaltou que o Rio de Janeiro é uma referência em relação a mediação: “Quando o Rio de Janeiro incentiva o Núcleo de Mediação, ele incentiva a prática de outros instrumentos, e isso por consequência diminui e desafoga o Judiciário”, afirmou a diretora de mediação.
A presidente do CONIMA, Fernanda Levy, foi também uma das palestrantes e ressaltou: “O Brasil vem se dedicando a políticas públicas e um dos grandes atores tem sido o Conselho Nacional de Justiça. Por meio da resolução nº 125/2010 e por práticas anteriores que já haviam desenvolvido junto aos tribunais, me parece muito simbólico o projeto estar sendo lançado na casa do Judiciário que é sempre uma referência do cidadão”, disse.
Participaram do evento o desembargador César Felipe Cury; a coordenadora do CEJUSC da comarca da Capital Naura Americano; a presidente da Comissão de Conciliação, Mediação e Arbitragem da OAB/PE, Soraya Nunes; e a mediadora Andrea Maia.
16 de outubro de 2018.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ.
