Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
“O encontro de hoje é uma versão de tradução do Poder Judiciário para a sociedade civil. ‘Sextas na EMERJ - Diálogos’ é um programa de entrevistas, sempre com representantes do Poder Judiciário brasileiro, no qual falaremos sobre o trabalho desenvolvido em um estado democrático de Direito”, explicou a diretora-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, na abertura do evento da última sexta-feira, dia 18.
A entrevista foi transmitida via Instagram oficial da EMERJ, @emerjoficial, e também pelo canal no YouTube.
Para o programa de abertura, a EMERJ convidou o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira. O magistrado parabenizou a iniciativa: “A EMERJ teve a genial ideia de promover esse programa que vai mostrar um pouco da Justiça brasileira e das pessoas que a constroem”.
Durante sua carreira jurídica, o presidente do TJRJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, trabalhou em Varas Cíveis e de Fazenda Pública na Capital. Foi, também, juiz auxiliar da presidência e da 3ª vice-presidência do TJRJ. Trabalhou, ainda, na Justiça Eleitoral, sendo juiz titular na 8ª e 122ª zonas eleitorais do Tribunal Regional Eleitoral.
Em sua gestão, o magistrado demonstra uma preocupação especial com a infância e a juventude. Em cumprimento da Lei do Jovem Aprendiz, foi fechado um convênio com a COMLURB, o SENAI e a Superintendência Regional do Trabalho do Estado do Rio para dar oportunidade de estudo e emprego para jovens. O presidente falou sobre o assunto.
“Temos 918 vagas para formação profissional dos jovens, de onde já saem com empregos e oportunidades de vida. A seleção desses meninos é feita pelo Tribunal. Nós selecionamos entre os que estão em conflito com a lei, os desabrigados e todos os que tiverem necessidades e possibilidade de engajar nesse projeto, que é, no Brasil, o maior em questão de acolhimento”, disse.
No mês de maio, houve um mutirão de adoção no Judiciário Fluminense, com o objetivo de acelerar a tramitação de processos de adoção que estavam em fase de conclusão. O magistrado destacou a importância da ação: “Realizamos 670 audiências e, delas, 488 jovens ou foram alocados em algum abrigo, ou foram para casas de famílias. Foi um mutirão espetacular; um trabalho muito bom e bonito. Ações assim não podem parar”.
Poucos meses após tomar posse como presidente do TJRJ, o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira se viu em um desafio: presidir o Tribunal Especial Misto (TEM) que julgou o impeachment do ex-governador no Estado do Rio de Janeiro Wilson Witzel.
“O Tribunal Especial Misto (TEM) foi constituído ainda na gestão do desembargador Cláudio de Mello Tavares e foi formado por cinco desembargadores e cinco deputados, que sempre mostraram muita coesão. Durante o julgamento, os deputados tiveram uma atuação exemplar, e isso traz uma facilidade enorme para o nosso trabalho. Ao presidir o TEM, a maior dificuldade foi o ineditismo, pois foi a primeira vez no Brasil que se chegou ao final de um julgamento de impeachment de um governador. Era algo novo, mas todos se saíram bem”, afirmou o magistrado.
Para assistir à transmissão do evento completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=YGEytYGBlFE
21 de junho de 2021
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)