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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“Podemos ver que as fintechs, na área do crédito, atingiram seu objetivo, que são os menores custos, serviços mais eficientes e maior inclusão social”, diz professor em evento sobre empresas financeiras digitais


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Na noite da última quinta-feira, dia 23, o Fórum Permanente de Direito Empresarial da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), em sua 147ª reunião, promoveu o webinar Desafios das Empresas Financeiras Digitais – Fintechs. O evento foi transmitido via plataformas Zoom e YouTube.


O encontro foi aberto e os palestrantes foram apresentados pelo presidente do Fórum, desembargador Agostinho Teixeira de Almeida Filho, mestre em Gestão do Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas. O mediador do evento foi o vice-presidente do Fórum, desembargador Antonio Carlos Esteves Torres, mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá.


Fintechs, bancos e seus desafios


Participaram do encontro como palestrantes o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Flávio Maia Fernandes dos Santos, mestre em Direito pela New York University School of Law, e o advogado Jairo Saddi, árbitro e parecerista em São Paulo e doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo.


O professor Flávio explicou o que é fintech e falou de seus objetivos.


“A expressão é muito ampla, mas fintech é uma corruptela de financial technology, tecnologia financeira. Hoje, estamos muito familiarizados com nomes como PayPal, Stone, PicPay, Mercado Pago, PagSeguro, há uma chamada “guerra das maquininhas”. Diariamente, somos bombardeados com anúncios na televisão sobre diferentes máquinas, uma tentando dar mais vantagens que a outra. Neste ponto, podemos ver que as fintechs, na área do crédito, atingiram seu objetivo, que são os menores custos, serviços mais eficientes e maior inclusão social”, explicou.


O advogado Jairo Saddi falou das dificuldades que os bancos tradicionais encontram com o surgimento das fintechs e das moedas digitais, como o bitcoin. O operador do Direito explicou que, apesar dos desafios, os bancos têm capacidade para se reinventar perante as novas tecnologias.


“As instituições financeiras têm, hoje, um imenso legado a resolver, uma estrutura de sistemas que é diferente de começar uma nova fintech, de ter que adaptar e atualizar tudo. Os desafios são grandes. Bancos grandes não desaparecem da noite para o dia, eles ainda têm balanço e experiência em crédito, coisa que nem sempre uma fintech tem”, disse. E completou: “Os bancos não vão deixar de existir. Eles ainda vão levar muito tempo, pois são grandes, relevantes, com capacidade e economia para se reinventarem, se transformarem em coisas diferentes da que são. Mas possuem o desafio de ter, outro lado, novos participantes, com soluções absolutamente engenhosas”.


Para assistir à transmissão completa do encontro, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=S2RB2yoieQA&ab_channel=Emerjeventos




24 de setembro de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)