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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



No segundo programa "Sextas na EMERJ", a palavra é "Dororidade"


No segundo programa “Sextas na EMERJ”, a palavra é “Dororidade”
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Vilma Piedade, feminista e criadora do conceito "Dororidade", será entrevistada pela juíza Andréa Pachá, no segundo "Sextas na EMERJ — Biblioteca", dia 12 de março, às 17hs, na plataforma Instagram, no canal @emerjoficial.


A juíza é presidente do Fórum Permanente de Direito, Arte e Cultura; membro da Comissão de Gestão da Biblioteca da EMERJ; mestre em Direitos Humanos e Saúde Pública pela Fiocruz, e escritora.


A cada programa quinzenal, magistrados recebem professores, cientistas, artistas e demais personalidades da sociedade civil para uma conversa informal “ao vivo” com diferentes temas a cada edição. As transmissões terão tradução para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Para cada entrevista, o Sextas na EMERJ tem uma palavra- chave. A primeira, da entrevista do dia 5 de março foi "Ciência". A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, foi a convidada da desembargadora Cristina Tereza Gaulia, diretora-geral da EMERJ. No segundo programa, a palavra-chave será "Dororidade".


A convidada do segundo "Sextas na EMERJ - Biblioteca"


A feminista e antirracista Vilma Piedade criou o conceito de dororidade ao perceber que o conceito de sororidade, que preconiza a irmandade, a solidariedade entre as mulheres, não dava conta das questões raciais. Numa entrevista para o Portal Geledés afirmou: “Não é sororidade, é dororidade. É uma dor específica, que une todas as mulheres, mas que é agravada pelo racismo, que só a mulher preta, só a juventude preta, vai sentir". A necessidade em criar esse novo conceito transformou-se no livro, "Dororidade", lançado em novembro de 2017 pela editora Nós. Graduada em Letras e pós-graduada em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a convidada é redatora, relatora de conferências e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB/RJ). Para Piedade, o feminismo precisa promover um diálogo entre as questões de raça, classe, orientação sexual e as questões de gênero, sem hierarquizá-las.



09 de Março de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)