Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
Em comemoração ao Dia Nacional do Jornalista e em homenagem ao aniversário de 113 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro promove o webinar “Os Desafios Constitucionais do Exercício da Liberdade de Imprensa no Brasil”, no próximo dia 7 de abril, às 17h, por meio das plataformas Zoom e YouTube.
O encontro virtual será uma roda de conversa sob a coordenação da diretora-geral da Escola, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, mestra em Direito pela Universidade Estácio de Sá e doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida; e a juíza Simone Dalila Nacif Lopes, titular da 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo, com mestrado profissional em Justiça e Saúde pela Fiocruz em parceria com a EMERJ.
Os palestrantes
André Gustavo Corrêa de Andrade, desembargador com assento efetivo na 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Mestre e doutor em Direito pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) e autor do livro “Liberdade de Expressão em Tempos de Cólera"- Editora GZ. André Andrade foi diretor-geral da EMERJ de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021.
Eugênio Bucci - jornalista e professor, doutor em Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), onde atualmente é professor titular. É membro do Conselho Científico-Cultural do Instituto de Estudos Avançados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Conselho Consultivo da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), do Conselho Consultivo do Programa de Comunicação e Jornalismo do Insper, do Conselho Consultivo do Instituto Palavra Aberta, dos Conselhos Editoriais das revistas Interesse Nacional e Pesquisa Fapesp. Foi professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), presidente da Radiobrás e diretor de redação da Editora Abril. Recebeu diversos Prêmios, entre eles o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa (2013) pela Revista de Jornalismo ESPM. Escreveu, entre outros livros, “O Estado de Narciso” (2015) e “A Forma Bruta dos Protestos” (2016), ambos pela Companhia das Letras. É articulista quinzenal em O Estado de S. Paulo.
Laura Capriglione - jornalista e cientista social, mestra em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi editora de Educação e Ciências na Folha de São Paulo, dirigiu o Notícias Populares (SP) e foi diretora de novos projetos na Editora Abril. Trabalhou também na revista Veja, como repórter de comportamento, saúde e sociedade, e conquistou o Prêmio Esso de Reportagem em 1994. Ela também dirigiu o Núcleo de Revistas Femininas da Editora Globo. É membro da rede de mídia “Jornalistas Livres”. Em 2014, passou a participar de um projeto junto a 20 jornalistas que criaram o “Ponte”, um site focado em segurança pública e direitos humanos.
Laurindo Lalo- jornalista, sociólogo e professor; mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor no Goldsmiths College London. Publicou os livros como "Atrás das Câmeras, relações entre Estado, Cultura e Televisão"; "A melhor TV do mundo, o modelo britânico de televisão"; "A TV sob controle, a resposta da sociedade ao poder da televisão"; "Vozes de Londres, memórias brasileiras da BBC"; e "A mídia descontrolada, episódios da luta contra o pensamento único". É professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Dirigiu e apresentou o programa VerTV exibido pela TV Brasil e pela TV Câmara. É colunista da Revista do Brasil e do site Carta Maior e diretor do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Tem experiência nas áreas de Comunicação e Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: política, politicas públicas de comunicação, televisão, televisão pública, rádio e jornalismo.
Luis Nassif - jornalista e editor do Jornal GGN (Grupo Gente Nova), graduado pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP/SP). Iniciou a carreira de jornalista profissional no início da década de 1970. Foi colunista e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo. Em abril de 2013, lançou o piloto do jornal eletrônico GGN, um projeto jornalístico cujo propósito era aprofundar temas relevantes pouco abordados pela mídia convencional, tais como gestão, inovação, direitos sociais, justiça de transição etc. No mesmo ano, fechou uma parceria de conteúdo do Jornal GGN com o iG, que por cinco anos hospedara o seu Blog do Nassif. Começou a também publicar no portal uma coluna com análises políticas e econômicas de temas apresentados e discutidos no GGN. Posteriormente, o Jornal GGN tornou-se um portal independente, dedicado Ao conteúdo crítico a partir de notícias ligadas à cidadania, à política, à economia, à cultura e ao desenvolvimento, com a participação efetiva dos especialistas no conteúdo.
ABI – Associação Brasileira de Imprensa
A história da fundação da ABI se confunde com a de seu idealizador Gustavo de Lacerda. Criada em 7 de abril de 1908, seu principal objetivo era assegurar à classe jornalística os direitos assistenciais e tornar-se um centro poderoso de ação.
Segundo o próprio Lacerda, a Associação deveria ser um campo neutro em que se pudessem abrigar todos os trabalhadores da imprensa. Ele não concordava com a idéia de que os jornais fossem empresas, dando lucro a seus acionistas. Para ele, os jornais deveriam ter uma missão social e funcionar como cooperativas de cujos interesses participassem todos os seus membros, dos diretores aos mais modestos colaboradores.
A ABI não deixou de cumprir os objetivos que a originaram, mas se adaptou ao longo do tempo. Seus estatutos foram ajustados às diversas situações socioeconômicas da indústria jornalística. Como disse em 1969 um ex-presidente da Casa, Fernando Segismundo, “além das finalidades fundamentais, a associação deve interpretar o pensamento, as aspirações, os reclamos, a expressão cultural e cívica de nossa imprensa; preservar a dignidade profissional dos jornalistas — e não apenas a de seus sócios; acautelar os interesses da classe; estimular entre os jornalistas o sentimento de defesa do patrimônio cultural e material da Pátria; realçar a atuação da imprensa nos fatos da nossa história; e colaborar em tudo que diga respeito ao desenvolvimento intelectual do País”.
Desde a fundação, a ABI permanece presente nos momentos mais importantes do Brasil, como em 1992, quando Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, então presidente da Casa, foi o responsável direto pelo pedido da abertura do impeachment de Fernando Collor de Mello e o primeiro orador inscrito para defender o processo. E, nesta terça-feira, 23/03/2021, a ABI enviou uma carta ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, fazendo apelo para que seja constituída uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para “analisar as responsabilidades por tamanha omissão diante da pandemia” da Covid-19.
Fonte ABI: http://www.abi.org.br/institucional/historia/
http://www.abi.org.br/abi-faz-apelo-ao-senado-por-cpi-da-pandemia/
Evento gratuito
“Os Desafios Constitucionais do Exercício da Liberdade de Imprensa no Brasil” é um evento gratuito. Serão concedidas horas de estágio pela OAB/RJ para estudantes de Direito. Poderão ser concedidas horas de capacitação pela Escola de Administração Judiciária aos serventuários que participarem do evento.
As inscrições devem ser feitas pelo link https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/eventos/eventos2021/webinar/os-desafios-constitucionais-do-exercicio-da-liberdade-de-imprensa-no-brasil.html
05 de abril de 2021
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)