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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



A 50ª Reunião do Fórum Permanente dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da EMERJ debate golpes na era digital


A 50ª Reunião do Fórum Permanente dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da EMERJ debate golpes na era digital
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Na tarde desta sexta-feira (23), o Fórum Permanente dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu o webinar Fraude e Engenharia Social: “Golpe do Motoboy”, Fraude Bancária e Golpes do Whatsapp Golpe “Novo Número”, “Account Takeover” e Golpe do Sim Swap Golpe Delivery. O evento ocorreu por meio das plataformas Zoom e YouTube.


O presidente do Fórum, juiz Flávio Citro Vieira de Mello, abriu o encontro e revelou o propósito do evento: “O nosso objetivo aqui não é fazer a cabeça de ninguém, e sim fazer com que os juízes tenham conhecimento técnico; e aí sim possam fazer juízo de valor”.


“O Fórum de Juizados Especiais é onde tudo começa. Essas palestras devem constar em curso de formação de magistrados, pois todos os magistrados do Brasil estão enfrentando esse tipo de situação. Muitas vezes nós não conhecemos a realidade que acontece em todos esses golpes”, afirmou a vice-presidente do Fórum, desembargadora Ana Maria de Oliveira, que também é presidente da Comissão de Biblioteca e Cultura da EMERJ.


O advogado Walter Capanema palestrou sobre o método engenharia social: “As pessoas geralmente não entendem o que é engenharia social. A engenharia social é a ciência que com uso de manobras psicológicas busca impor aos indivíduos novas formas de agir. Para mim, o primeiro registro de engenharia social é do rei Salomão, quando duas mulheres discutiam sobre a maternidade de uma criança e o rei optou por cortar a criança ao meio. Eu vejo no comportamento do rei Salomão o verdadeiro comportamento de engenharia social, pois ele não buscava cortar a criança ao meio, e sim buscava, com esse comportamento aparentemente agressivo, descobrir quem era a mãe verdadeira”.


O chefe de segurança corporativa do Itaú Unibanco, Adriano Volpini, falou sobre o empréstimo de contas bancárias para os criminosos: “É uma prática que tem se tornado cada dia mais comum e que torna o envolvido tão criminoso quanto o fraudador. Quando o Itaú identifica que uma conta foi emprestada para receber recursos de fraude a conta é encerrada, o dono da conta não abre novas contas no Banco e pode responder judicialmente pela ação fraudulenta. A imensa maioria das pessoas que nós detectamos no Itaú que se envolveram em golpes são pessoas que cederam a conta para transitar o dinheiro. Essas pessoas são assalariadas, com salário em dia, mas que encontraram ali uma oportunidade”.


Os eventos da Escola ficam salvos no canal do YouTube, Emerj eventos, para serem acessados após a transmissão.


Para assistir a esse webinar completo, acesse o link: https://youtu.be/w41JdOEh4io



23 de julho de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)