Fechar

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“Saber a história do país é fundamental para erguer um projeto de futuro”, afirma professor no programa Sextas na EMERJ que foi recorde de audiência


clique na imagem para ampliar


“Hoje, estamos realizando a 10ª edição desse projeto do Sextas na EMERJ, produzido quinzenalmente com entrevistas voltadas para a revitalização da Biblioteca TJERJ/EMERJ Desembargador José Carlos Barbosa Moreira. No programa, recebemos personalidades da sociedade civil, que atuam em diferentes áreas do conhecimento. Nós, da magistratura, precisamos nos abrir para novos saberes, não só para o conhecimento, mas também para uma melhor aproximação”, disse a desembargadora Ana Maria de Oliveira, presidente da Comissão de Biblioteca e Cultura da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), na abertura do evento da última sexta-feira, dia 13.


Exibido via Instagram oficial da Escola, @emerjoficial, o programa recebeu o escritor, pesquisador, professor e biógrafo Paulo Marcelo Rezzutti, autor de diversos livros sobre a história do Brasil. Nesta edição, o programa bateu seu recorde de espectadores, chegando a 97 participantes ao vivo.


Dentre as obras escritas pelo convidado, se destacam Titília e o Demonão: Cartas inéditas de D. Pedro I à marquesa de Santos, D. Leopoldina - A história não contada e Domitila, a verdadeira história da marquesa de Santos, finalista na categoria Biografia do Prêmio Jabuti em 2016 e do 2º Prêmio Brasília de Literatura de 2014.


Questionado pela desembargadora Ana Maria de Oliveira, entrevistadora no encontro, o escritor falou de outra obra publicada por ele.


“Esse livro, Mulheres do Brasil: a história não contada, nasce após Domitila e Leopoldina, pois vêm os questionamentos sobre as outras, quem faz a história do país. Além delas, também temos a Carlota Pereira de Queiroz e a Almerinda, por exemplo. Também podemos homenagear as negras capoeiristas, que brigaram com os portugueses na Bahia durante a independência brasileira. Assim como elas, muitas mulheres foram apagadas da história.”


Amante da história do país, Paulo Rezzutti falou da falta de memória dos brasileiros quanto a suas origens. Para o entrevistado, para planejar um futuro é necessário saber do passado.


“É um país sem memória, totalmente. Meu sonho era que tivéssemos um nível de conhecimento sobre as raízes do mesmo jeito que encontrei em Portugal. Eles conhecem a história do país como ninguém. É um grau de conhecimento que você fica se perguntando quando o brasileiro terá essa integração com a própria história. A partir do momento que você não tem conhecimento e integração, fica mais fácil de ser dominado, pois não terá força de argumentação. Você não sabe nem para onde vai, o caminho a seguir. Saber a história do país é fundamental para erguer um projeto de futuro”.


Para assistir o Sextas na EMERJ na íntegra, acesse: https://www.instagram.com/p/CSh2rD0l4gE/



16 de agosto de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)