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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Operadores do Direito debatem sobre criptomoedas e clube-empresa


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“Hoje, temos um evento muito importante. É um assunto novo, pouco conhecido e não raro muito mal utilizado. Eventos como o de hoje servem para tentarmos explorar alguns pontos com pessoas muito habilitadas para tratar do assunto”, destacou o advogado e vice-presidente do Fórum Permanente de Direito e Economia da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), Luiz Roberto Ayoub, mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Estácio de Sá, na abertura do evento da última quinta-feira, dia 9.


“Criptomoedas e clube-empresa” foi tema do debate que marcou a 4ª reunião do Fórum. O encontro, transmitido via plataformas Zoom e YouTube, teve a presença da desembargadora Mônica Maria Costa; do advogado Pablo Cerdeira, membro do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR); e do diretor da Alvarez & Marsal Brasil, Patrick Pereira Lopes, responsável por projetos na área de esportes e entretenimento.


Ao falar sobre bitcoin, o advogado Pablo Cerdeira comentou que a criptomoeda, apesar de casos de esquema de pirâmide, como o recente em Cabo Frio, não é uma prática perigosa e ilícita. Ele comentou: “O bitcoin sofreu valorizações muito intensas desde a crise de março do ano passado, quando surgiu a pandemia no Brasil, de mais de 1000%. Hoje, um bitcoin está custando aproximadamente 300 mil reais, mas lá atrás, na origem, podia ser comprado por 300 reais. Essa valorização atrai a todos e com isso surgem oportunistas”.


Ao abordar a situação financeira dos clubes e a transferência entre jogadores, o advogado disse: “No regulamento da FIFA, é proibido que terceiros participem dos direitos econômicos dos jogadores. O jogador não pode se vender ao empresário, por exemplo. O entendimento é de que apesar deste regulamento, o clube pode, eventualmente, antecipar o recebimento que ele teria do direito do jogador em alguma negociação”.


O diretor da Alvarez & Marsal Brasil, Patrick Lopes, falou a respeito de uma nova prática de monetização que está surgindo no futebol.


“Quando você leva uma organização digital para poder vender direitos aos seus sócios, fãs, apoiadores e torcedores, no caso do futebol, você mostra que o clube pode interagir com o público não só através dos planos de sócio e bilheteria, mas também que pode vender outros direitos, como opinar em coisas internas do clube, como a cor do ônibus do clube, por exemplo. Temos plataformas, hoje em dia, que conseguem de forma bastante segura fazer com que os torcedores paguem para ter privilégios e votações. É uma forma inovadora dos clubes monetizarem e poderá ser um pilar para os times que desejam se reconstruir, diante de um mercado que ficará cada vez mais competitivo e com investidores”, disse. Para assistir à transmissão completa do encontro, acesse:


Para assistir à transmissão completa do encontro, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=5GkpU6lPKg0&ab_channel=Emerjeventos




10 de setembro de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)