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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



No Dia Nacional da Adoção, EMERJ promove segundo dia do evento “Adoção em pauta”


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O Fórum Permanente da Criança, do Adolescente e da Justiça Terapêutica da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu, nesta terça-feira, dia 25, o segundo dia do webinar “Adoção em pauta”, que teve seu primeiro encontro na última segunda-feira, dia 24.


Na abertura do encontro, o presidente do Fórum, juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, titular da 4ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), enfatizou: “O encontro de ontem e o de hoje são muito importantes para discutirmos a adoção em si e tudo o que a envolve. É um desafio trabalhar a pauta da criança e do adolescente no Brasil com todas as limitações”.


A comemoração do dia 25 de maio aconteceu pela primeira vez em 1996, durante o 1º Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. A data se tornou uma comemoração oficial no país em maio de 2002, com decreto da Lei nº 10.447.


Participaram do segundo encontro a presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) Silvana do Monte Moreira; a assistente social Andrea Cristina Pereira; as psicólogas Ana Paula Sampaio, Aline Pereira Diniz, mestre em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Eliana Olinda Alves, doutora em psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF).


Em sua fala, a presidente da Comissão de Adoção do IBDFAM, Silvana Moreira, explicou sobre “Família acolhedora” e seu papel.


“O programa ‘Famílias acolhedoras’ caracteriza-se como um serviço que organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar”, disse.


“Orientamos para que a equipe explique, converse com as crianças e adolescentes que o ‘Família acolhedora’ é um serviço e que vai ficar nessa família temporariamente. Isso fornece um pouco de esclarecimento. Nesse atendimento, apresentamos a criança ou o adolescente para a família acolhedora, que falará um pouco de sua rotina, da casa, além das características, levando-os posteriormente. É importante que a família os ofereça um ambiente acolhedor, seja através do olhar, do tom de voz, o toque, e principalmente a escuta. É muito importante ouvir as crianças e os adolescentes”, completou a psicóloga Ana Sampaio.


Durante o encontro foram debatidos os temas “Prerrogativas legais e distorções sobre a adoção”, “Indicação e aproximação da criança com a família acolhedora”, “Atendimento e o desligamento da família acolhedora”, “Indicação e aproximação da criança com a família adotiva” e “A lei que prevê a adoção por famílias acolhedoras”.


Para assistir à transmissão completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=bNWxu-Zy-28


Fotos: Rosane Naylor



25 de maio de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)