Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
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“Direito e Economia possuem algumas singularidades diferenciais que parecem dificultar o diálogo entre os profissionais de cada uma das áreas. O desprezo de alguns economistas com certas sutilezas conceituais do Direito, e a correspondente aversão de alguns juristas com o constante caráter pragmático da Economia, são de todos nós conhecidos. Isso está com os dias contados, diante da complexidade do novo mundo em que vivemos”, destacou a diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, na abertura do encontro.
“Direito e Economia” foi o tema de debate na inauguração do novo Fórum Permanente de Direito e Economia da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), realizado na última quarta-feira, dia 23. O evento foi transmitido via plataformas Zoom e YouTube.
A presidente do Fórum, desembargadora Mônica Maria Costa Di Piero, falou da importância do tema e do novo Fórum: “Pessoalmente, sou muito entusiasta do tema. Acredito que é o futuro; a solução para uma crise invisível pela qual estamos passando. Há, sim, um ponto de interseção entre os dois temas, e é exatamente a Justiça. Não há um momento e um local mais próprio para debatermos o assunto do que uma casa dos magistrados”.
Participaram do encontro o advogado e vice-presidente do Fórum, Luiz Roberto Ayoub, mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Estácio de Sá; o professor Luciano Benetti Timm, doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e os juízes Anglizey Solivan de Oliveira, Rafael de Oliveira Mônaco e Simone Lopes da Costa. Todos membros do Fórum.
“Direito em movimento nada mais é do que adequar o Direito que é estático. Precisamos observar o dinamismo social, com a evolução da sociedade, e com os impactos econômicos. O Direito nasce para servir, não o contrário”, pontuou em sua palestra o vice-presidente do Fórum, Luiz Roberto Ayoub.
Foram debatidos no encontro “Direito em movimento”, “O custo nos métodos autocompositivos” e “A tragédia da Justiça”. O juiz Rafael de Oliveira Mônaco, que foi debatedor, explicou: “A primeira questão que pode surgir com o debate é o motivo de estarmos nos debruçando sobre Direito e Economia. Ambos são matérias que sempre tiveram um ruído muito grande, onde um não ouvia o outro, havendo um certo preconceito acadêmico em razão da diversidade de objetos e especialização de métodos. As duas disciplinas visam a organização, estabilidade e eficiência do sistema”.
Para assistir à transmissão completa, acesse:
Para se inscrever, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Usg5jpbzg1c&t=1658s&ab_channel=Emerjeventos
24 de junho de 2021
Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)