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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“Literatura russa” é tema de palestras em evento da EMERJ


“Crime de Stalking” será tema de reunião da EMERJ
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“É muito importante ouvir, discutir e aprender com os nossos palestrantes um pouco mais da literatura russa. O objetivo de hoje é de que tenhamos um evento profícuo intelectualmente”, disse o presidente do Fórum Permanente de História do Direito, juiz Carlos Gustavo Direito, doutor em Direito pela Universidade Veiga de Almeida, na abertura do evento da última segunda-feira, dia 21.


“Literatura Russa e Criminologia: uma análise histórica” marcou a 47ª reunião do Fórum. O evento foi realizado via Zoom e YouTube, com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).


No evento, “Crimes e Castigos na obra de Fiódor Dostoiévski” e “Pena e Prisão em Tolstói e Tchekov” foram debatidos pela professora Elena Vássina, doutora em Artes pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte da Rússia, e pelo professor Alexandre Mallet, mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes, respectivamente. A advogada Fernanda Tórtima, mestre em Direito pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, participou como debatedora.


Em sua apresentação, a professora Elena Vássima disse: “O sucesso de Fiódor Dostoiévski como escritor abriu-lhe portas para várias salas literárias. Começaram a convidá-lo para ler suas obras e, a partir de janeiro de 1847, começou a frequentar grupos, assim entrando no círculo dos socialistas utopistas onde discutiam a liberdade de imprensa, mudanças nos procedimentos jurídicos e a questão mais importante discutida na época, que era a libertação dos servos. Um pouco depois, Fiódor entrou para um sociedade secreta especial, cujo objetivo era criar uma gráfica ilegal e realizar um golpe na Rússia. Na madrugada do dia 23 de abril de 1849 ele foi preso, passando oito meses na Fortaleza de São Pedro e São Paulo, prisão política mais rígida na época, de frente para o Palácio do Inverno”.


“Isso pode soar um pouco estranho, talvez pela quantidade de obras que existem na literatura russa sobre prisão, mas não é possível afirmar que as prisões russas, ou mesmo os lugares que eram cumpridos trabalhos forçados, fossem necessariamente mais rigorosos ou piores do que eram outros presídios no resto da Europa. Não é possível dizer, também, que a Russa encarcerava mais do que países como a Prússia, a Itália, como os Estados Unidos ou mesmo a Inglaterra”, destacou o professor Alexandre Mallet.


Para assistir à transmissão completa, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=pyFpHBUQzNs


22 de junho de 2021


Departamento de Comunicação Institucional (DECOM)