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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Vacina para a Covid-19 é tema de debate em webinar da EMERJ


Vacina para a Covid-19 é tema de debate em webinar da EMERJ
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A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) promoveu, nesta segunda-feira, 8, o webinar “Vacina do Coronavírus: como estamos? Como a pesquisa está caminhando?”. O evento foi realizado na plataforma Zoom e transmitido também pelo YouTube.


Participaram do encontro o diretor-geral da EMERJ, desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade; o médico clínico geral Luis Fernando Correia; o professor Jaderson Sócrates Lima; e o diretor médico da Área de Vacinas da GlaxoSmithKline Eduardo Eugênio de Gomensoro.


“Hoje, vamos falar mais uma vez sobre pandemia, pois é o tema que tem que ser tratado, enquanto estivermos atravessando este momento. Como a pesquisa está caminhando para uma vacina? Desejo a todos um excelente webinar”, comentou o diretor-geral da EMERJ, desembargador André Gustavo, na abertura do encontro. O médico clínico geral Luis Fernando completou: “A ideia do encontro é oferecer para as pessoas uma base para a discussão, que é tão importante e está virando algo comum. Há muitas pessoas falando sobre vacina, então vamos tentar colocar todos na mesma página, pois circulam muitas informações sobre o assunto”.


O médico Eduardo Gomensoro falou sobre o distanciamento social, que, até o momento é a melhor forma de prevenção.


“Estamos no início do processo, então, precisamos ter atenção com o que temos em mãos, que são as medidas de controle. Essas medidas devem ser interpretadas de acordo com o contexto e situação de cada país. Se imaginarmos um cenário daqui a cinco anos, espero que tenhamos três ou quatro vacinas que sejam capazes de dar uma proteção em uma larga escala”, disse.


O professor Jaderson Sócrates Lima discorreu sobre as diferentes etapas de testes para a vacina. Em sua fala, comentou que é necessário que façam testes em pessoas de diferentes faixas etárias, pois um grupo pode ter resultados positivos, enquanto no outro, não.


“Nós não sabemos a fisiopatologia da doença. Já se sabe que não é algo só pulmonar, pois afeta o sistema de coordenação, coração, sistema nervoso central, entre outros. A ausência de um tratamento eficaz pode trazer riscos. Se não há um tratamento, não se pode pretender testar em uma pessoa, sabendo-se que a doença pode se agravar, então, o teste não será feito. Outro fator a ser levado em conta é que a eficácia das vacinas nos mais jovens pode não ser a mesma que no grupo vulnerável. Por isso eu digo que os cortes experimentais precisam incluir várias faixas etárias, para que cada uma seja avaliada de forma diferente. Precisamos ter uma análise mais criteriosa e com pessoas altamente especializadas em pesquisa clínica”.


A transmissão do evento pode ser assistida no link: https://www.youtube.com/watch?v=18fzIWMO-5w



08 de junho de 2020